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15/02/17

Na luta contra o desemprego em São Paulo

Sindicatos da capital paulista se reúnem em frente e aprovam reivindicações que serão encaminhadas ao prefeito local.

 

Em sua 4ª reunião, na tarde desta terça-feira (14/02), a Frente de Luta contra o Desemprego em São Paulo aprovou documento com as reivindicações a serem apresentadas ao prefeito João Dória no dia 1º de março. O encontro ocorreu na sede do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana de São Paulo (Siemaco) e contou com a presença de Osvaldo Passadore Junior, representando os engenheiros de São Paulo (Seesp) – a entidade é uma das dezenas que congregam a frente.

Elaborado com o auxílio do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o documento, que contém dez propostas, é fruto dos debates entre os participantes a partir das demandas identificadas para atender os desempregados em sua busca pela recolocação no mercado e aliviar o quadro de dificuldades enfrentadas na situação em que se encontram. Na reunião desta terça-feira, destaque durante os debates para a inclusão dos jovens no mercado de trabalho, a partir de pleito inicialmente feito pelo representante do SEESP. A partir da constatação de que o desemprego atinge 27% desse público, a despeito de programas como Jovem Aprendiz e Primeiro Emprego, a busca de uma solução que contemple os jovens passa a ser incorporada ao texto final.

No País, dados oficiais dão conta de que há cerca de 13 milhões de pessoas que integram esse grupo – em São Paulo, são mais de 1 milhão, num universo de aproximadamente 6 milhões de ocupados, devido à eliminação de 205 mil ocupações em 2016. Como consta do documento, entre o ano passado e 2015, a taxa de desemprego na Capital aumentou 25%, passando de 12,8% para 16%. As informações são da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em colaboração com o Dieese.

Entre as propostas, aos desempregados, concessão de bilhete único gratuito, possibilidade de aluguel social, isenção de pagamento de impostos e de tarifas de água e energia, bem como garantia dos produtos da cesta básica e ampliação do seguro-desemprego para 12 meses. À recolocação e abertura de postos, modernização dos Centros de Apoio ao Trabalhador e Empreendedorismo (Cates), criação de um programa de valorização profissional e de oportunidades ao desenvolvimento de atividades de forma cooperativa, estímulo e regulamentação do trabalho 24 horas para algumas atividades. Ao acompanhamento de sua implementação, o documento propugna pela criação do Observatório da Produção e do Emprego, que teria a participação dos representantes dos trabalhadores. Confira o documento aprovado na íntegra, ao qual ainda será inserida a preocupação com o desemprego entre a juventude e a necessidade de buscar saídas a essa questão.

 

Soraya Misleh
Comunicação Seesp

 

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