Entidades nacionais discutem formação em Odontologia
Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO), filiada à CNTU, participou ativamente do evento, levando contribuições importantes para o debate.
A Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno) promoveu, de 5 a 7 de julho último, em Juiz de Fora (MG), sua reunião anual com o tema central "Dimensões do aprendizado na graduação". A Federação Interestadual dos Odontologistas (FIO) foi representada na reunião pelo vice-presidente, o cirurgião-dentista Eduardo Gomide. A conferência de abertura foi proferida pelo professor-doutor Ricardo Ramos Fragelli, da Universidade de Brasília (UnB). Durante o encontro foram realizados seminários, palestras e oficinas com temas diversos.
Durante a reunião foram lançados o "Curso de extensão em Odontologia para pacientes com comprometimento sistêmico", produzido em parceria pela Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP), com o apoio da Abeno, e o aplicativo OdontoLIBRAS, produzido em parceria pela UNA-SUS/UFMA e Abeno.
O representante da FIO, Eduardo Gomide, durante discussão sobre a integração da Abeno com as entidades nacionais em ações que vão auxiliar na formação profissional dos graduandos e pós-graduandos em Odontologia, viu aprovada a sua proposta de participação da federação nas comissões e discussões que envolvem o ensino odontológico, devido à importância e o prestígio da entidade em nível nacional.
Entre outros assuntos, a reunião da Abeno discutiu a questão dos modelos de inserção do conhecimento de bioética nos cursos de Odontologia; a avaliação do resultado do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação; a apresentação ao Conselho Nacional de Educação (CNE) do texto aprovado em 2016 das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), que aguarda a aprovação do CNE; a discussão dos cursos a distância e dos semipresenciais; os aspectos que envolvem o estágio supervisionado; a regulamentação pelo CFO dos conteúdos que têm que ser presenciais; o papel das entidades sindicais na construção de aperfeiçoamento dos processos de formação.
Comunicação CNTU
Informação de Paulo Passos/Jornalista da FIO
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