Campanha salarial pós-deforma trabalhista
Um embate difícil acontece com a discussão da convenção coletiva dos farmacêuticos da Paraíba. O setor patronal, após reuniões de negociação, nega-se a assinar qualquer coisa sobre os direitos da categoria.
Como bem definiu o consultor sindical João Guilherme Vargas Netto a Lei 13.467/2017 não é uma reforma, mas uma deformação trabalhista. A legislação, que teve um processo de votação acelerado no Congresso Nacional e que não levou em conta a voz do trabalhador e de diversos especialistas e juízes do trabalho, inclusive, já começa a fazer seus primeiros estragos.
Como divulga a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), integrante da CNTU, “o Sindicato dos Farmacêuticos do Estado da Paraíba recorreu à justiça por conta de uma atitude considerada, no mínimo, ‘violadora do princípio da boa fé’”. Ainda segundo a entidade, “após três rodadas de negociação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba, o sindicato patronal, sem motivo aparente, deixou de assinar a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria dos farmacêuticos, frustrando todo o processo de uma negociação, que poderia render benefícios à categoria na Paraíba”.
O sindicato considera a prática adotada pelo setor patronal como “antissindical” e, por isso, ajuizou uma ação contra os empregadores em questão. Foi marcada nova audiência para março próximo.
Comunicação CNTU
Com informações do site da Fenafar
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