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05/08/10

Manifesto dos médicos cobra mais investimentos e salários

A Federação Nacional dos Médicos, o Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira reivindicam, além de mais fiscalização da ANS, que o governo reprima a abertura indiscrimi

As três entidades que representam os médicos em âmbito nacional divulgaram dia 3 um manifesto, denominado Carta de Brasília, em que reivindicam mais recursos para a área de saúde e melhores condições de trabalho para categoria.

O documento foi encaminhado aos candidatos à Presidência da República, ao Gverno, ao Congresso e ao Judiciário.

Aprovada no 12º Encontro Nacional das Entidades Médicas, realizado em Brasília na semana passada, a carta considera "imperioso garantir a aprovação imediata", pelo Congresso, da regulamentação da emenda constitucional que fixa os percentuais que a União, os estados e os municípios devem aplicar em saúde.

O adiamento dessa decisão, dizem os médicos, "causa danos ao Sistema Único de Saúde (SUS) e compromete sua sobrevivência".

Ainda para garantir mais dinheiro à saúde, as entidades querem que o governo assegure "que os avanços anunciados pela área econômica tenham repercussão direta no reforço das políticas sociais, particularmente na área da saúde, que sofre com a falta crônica de recursos, gestão não profissionalizada e precarização dos recursos humanos".

Os profissionais consideram "urgentes os investimentos públicos em todos os níveis de assistência e prevenção no SUS", para que o país acabe com "as filas de espera por consultas, exames e cirurgias, com o sucateamento dos hospitais e o estrangulamento das urgências e emergências".

O manifesto reclama da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a fiscalização das relações entre as operadoras de planos de saúde e os médicos, principalmente no momento de fixação dos honorários e preços de serviços.

"Essa é uma atribuição que não sabemos bem por que a agência não exerce", afirmou o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D' Ávila.

Segundo ele, em vários pontos do país está em curso um movimento de profissionais que cogitam uma saída coletiva dos planos de saúde, em protesto pela baixa remuneração que recebem por tratamentos e consultas.

Nos últimos dez anos, observou o presidente do CFM, os honorários médicos subiram 60% enquanto as operadoras de planos aumentaram as mensalidades em 140%.

O Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e a Federação Nacional dos Médicos reivindicam, além de mais fiscalização da ANS, que o governo reprima a abertura indiscriminada de cursos de medicina, valorize os profissionais e crie a carreira de Estado do Médico.

Na semana passada, o Ministério da Saúde formou um grupo de trabalho para discutir este tema. A intenção é ajudar médicos a fazer carreira em cidades pequenas e em áreas urbanas de difícil acesso, para melhorar a assistência à população. (Fonte: Brasília Confidencial)

 



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