Farmacêutico sempre presente
Uma das reivindicações da Federação Nacional dos Farmacêuticos é a de efetivar a farmácia como estabelecimento de saúde e não como um estabelecimento meramente comercial
Em 1994 surgiu um projeto de lei polêmico, que desobrigava a presença de farmacêuticos em drogarias. Além do impacto imediato na qualidade do atendimento ao público, a estimativa era de que 70% da categoria poderia ficar sem emprego.
Posteriormente houve um projeto substitutivo, bandeira levantada pelo deputado Ivan Valente (PSOL), que reforçava a necessidade de haver um farmacêutico em cada drogaria. A bandeira de Valente defendia a importância do profissional como agente de orientação do consumidor.
De acordo com a Federação Nacional dos Farmacêuticos, o trabalho desse profissional pode ser entendido como uma continuidade ao processo de tratamento médico e, por isso, a necessidade de sua presença nas farmácias. "O farmacêutico tem responsabilidade e comprometimento com os temas da saúde, com a postura da ANVISA, do Ministério da Saúde e da OMS".
Atitudes recentes do governo fortelecem a defesa desse profissional nas farmácias, como agentes importantes no controle de propaganda de medicamentos e da venda feita somente dentro do balcão, na busca de coibir a auto-medicação. Além disso, o farmacêutico é um profissional capacitado para aplicar pequenos exames dentro da farmácia, como medição de pressão e controle glicêmico.
Para a Federação Nacional dos Farmacêuticos, o trabalho do profissional promove a fidelização do consumidor, que certamente voltará a uma farmácia onde tem alguém preparado para atendê-lo de forma confiável. "A dimensão dessa reivindicação é muito maior e transcende a questão profissional, pois tem implicação direta no bem estar da sociedade".
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