Organizando a resistência à reforma da CLT
No dia 21 próximo, em São Paulo, movimento sindical se reúne para discutir como enfrentar as novas regras nas relações de trabalho no País.
As centrais sindicais se reúnem, mais uma vez, no próximo dia 21 de julho, às 10h, na Força Sindical, na capital paulista, para definir os próximos passos na luta de resistência aos efeitos das novas regras trabalhistas nas relações com o patronato. A reforma trabalhista entra em vigor daqui a quatro meses, no início de novembro.
Em encontro no dia 14 último, os dirigentess reafirmaram que a unidade de ação segue indispensável na luta em defesa dos direitos. "A unidade é fundamental na elaboração de um plano de ação para o próximo período, que tenha por centro o fortalecimento do movimento sindical e a defesa dos direitos sociais e trabalhistas", afirma Adilson Araújo, presidente nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
O presidente da Nova Central São Paulo, Luiz Gonçalves (Luizinho), disse à Agência Sindical que o objetivo da reforma é baratear a mão de obra e a classe trabalhadora deve se manter organizada para resistir. "A única coisa que a reforma trabalhista faz é garantir total liberdade ao patrão, para fazer o que bem entender com seus empregados. Só quem irá se beneficiar dessa reforma são os empresários", denuncia.
Vetos - Em nota, as Centrais reiteraram a necessidade de combater a reforma, sancionada por Temer sem vetos. O compromisso de vetar pontos polêmicos do texto aprovado na Câmara foi feita pelo governo aos senadores, para que a matéria não fosse modificada e tivesse que ser novamente analisada pelos deputados.
Agora, cresce também a apreensão em torno da Medida Provisória prometida por Temer, que modificaria itens como trabalho intermitente, jornada 12x36, salvaguardas à participação sindical na negociação coletiva e insalubridade de gestantes e lactantes. As novas regras entrarão em vigor daqui a quatro meses.
MP
A polêmica sobre a MP começou com fala do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PMDB-RJ), que, pelo Twitter, afirmou na madrugada da quarta (12): “A Câmara não aceitará nenhuma mudança na lei. Qualquer MP não será reconhecida pela Casa.”
Notícia da Agência Sindical
Comunicação CNTU