Dia 29 de janeiro: Dia Nacional da Visibilidade Trans
O Instituto Brasileiro de Transformação pela Educação (IBTE) lança o livro "Memórias e narrativas das professoras travestis, mulheres e homens transexuais do Brasil".
O 29 de janeiro foi escolhido para dar visibulidade a questão de transexuais porque foi a primeira vez que travestis e transexuais brasileiros estiveram no Congresso Nacional para se manifestarem sobre a realidade dessa população, que até então era vista principalmente relacionada à prostituição.
Atualmente, a luta de homens trans e mulheres travestis e transexuais se intensificou e se fortaleceu nas redes sociais e em diversos eventos. Em 2016, foram 177 transgêneros assassinados. O País está no topo dos países que mais matam transexuais.
A obra que será lançada, ainda sem divulgação do local, traz narrativas de professoras trans no ambiente educacional. Daniela Cardozo Mourão, do Departamento de Matemática da Faculdade de Engenharia da Unesp de Guaratinguetá, é uma delas.
"Aos 16, fiz as primeiras saídas como Daniela em cidades próximas. No início fiquei com muito medo e voltava aliviada para a casa e rezava para ninguém ter me visto. Mas depois de sair, a sensação de ser reconhecida como eu me reconhecia era muito gratificante. E a partir daí passei a ter uma vida dupla, que mantive sempre secreta, indo em lugares destinados a crossdressers e LGBTs", diz um trecho de seu relato, que pode ser conferido na íntegra aqui.
Comunicação CNTU