O setor elétrico brasileiro, a tormenta e a bonança
Carlos Augusto Ramos Kirchner, diretor do SeespArtigo no Valor Econômico critica as bases vulneráveis do setor elétrico brasileiro
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Em artigo no Valor Econômico, o consultor em energia,o diretor do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (SEESP)e do Instituto de Desenvolvimento Estratégico do Setor Energético (Ilumina), representante da Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) na Frente de Defesa dos Consumidores de Energia Elétrica, Carlos Augusto Ramos Kirchner, critica as bases vulneráveis do setor elétrico brasileiro e diz que nunca se perdeu e se ganhou tanto dinheiro, comprando e vendendo energia elétrica como agora. Segundo ele, a Aneel não vem fiscalizando o cumprimento da legislação de defesa da concorrência, nem monitorando os desvios de práticas de mercado anticompetitivas.
O setor elétrico gera lucros quando o sistema vende sem contrato a energia gerada por meio de operações no mercado de curto prazo pelo valor do PLD (Preço da Liquidação das Diferenças) que se encontrar vigente.
Além disso, há indústrias que mesmo com contratos em plena vigência preferem paralisar parcialmente ou totalmente sua produção para ganhar dinheiro e, neste caso, a energia que deixa de ser consumida é paga no mercado de curto prazo pelo PLD.
Kirchner defende que se combata o mal com a redução compulsória e drástica do valor do PLD, mas lamenta que o governo venha preferindo os empréstimos públicos e privados para "tapar o rombo" bilionário das distribuidoras de energia.
Artigo publicado no Valor Econômico
O artigo foi reproduzido pelo Jornal da Ciência.
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