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11/01/10

Plano Brasil 2022 prevê Estado mais forte

A parte teórica do plano será concluída até o fim do mês, mas serão abertas consultas públicas dentro do governo e a especialistas em áreas setoriais. A previsão é que o programa de

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, 70, conduz estudos para o plano batizado de "Brasil 2022". Nas diretrizes que o ministro traça, a energia nuclear é tratada como estratégica e são previstas construções de usinas de enriquecimento de urânio no Sudeste e no Nordeste (não para fins militares), o capital externo deve ser taxado, e os limites da abertura da economia são determinados pelos interesses do mercado interno.
"Todo país continental tem um grau de abertura da economia pequeno porque ele pode produzir mais." O ministro aplaude a decisão do governo de aplicar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre a entrada de capital estrangeiro e sinaliza que o tema pode reservar novas medidas no futuro.
"O Brasil é um dos países do mundo que mais recebe capital estrangeiro. E estão muito satisfeitos com o Brasil, não é? Senão, não viriam para cá."
A parte teórica do plano será concluída até o fim do mês, mas serão abertas consultas públicas dentro do governo e a especialistas em áreas setoriais. A previsão é que o programa definitivo seja divulgado em junho, a quatro meses das eleições. Samuel Pinheiro ri quando questionado sobre a polêmica política em relação ao tamanho e papel que o Estado deve ter.
Ele vai direto ao ponto: "O Brasil foi muito criticado porque, aparentemente, durante anos, não desregulamentou o que deveria desregulamentar, não reduziu o tamanho do Estado, não privatizou o que tinha que privatizar. E o que nós vimos? O Brasil saiu muito bem da crise porque não privatizou o que queriam que se privatizasse, não desregulamentou tudo o que queriam. O setor financeiro era regulamentado, ainda tínhamos grandes bancos para estimular a demanda".
O Estado tem de ser o condutor e financiador dos grandes investimentos de infraestrutura, afirma. Programas de transferência de renda persistem a longo prazo neste modelo de desenvolvimento. "Cabe ao Estado brasileiro atender a população que sofre os efeitos das disparidades."



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