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07/12/09

USP "exporta" formação de enfermeiros à África, diz jornal

A USP tem a tarefa de unir 45 centros colaboradores, na Europa e EUA, para desenvolver a enfermagem na África. Entre as missões, está ajudar o continente a vencer problemas como a Aids e mortalidades infantil e materna

 A parceria que vem formando enfermeiros para os países africanos de língua portuguesa -Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, começou em 1987. Foi quando o governo de Angola procurou a OMS (Organização Mundial da Saúde). Na época, a USP era um centros colaboradores do órgão e, até 1993, formou 18 enfermeiros na graduação. 

A jornalista Juliana Coissi escreve no jornal Folha de S. Paulo que a USP se tornou um celeiro exportador da formação acadêmica para a enfermagem do continente. Ela conta a história do angolano Manuel Simão, 42, que, até 2005,  era um dos únicos 33 enfermeiros de Angola,  todos formados no exterior. Com a graduação, o mestrado e o doutorado cursados na USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão, Simão pertence a outro grupo histórico: o de profissionais que transformam a enfermagem na África -em universidades ou em cargos estratégicos do governo.

No início, o currículo da USP foi adaptado, incluindo licenciatura. "Precisamos acrescentar um ano porque, além de se formarem enfermeiros, eles precisavam estar aptos a dar aulas", contou à repórter a professora Isabel Amélia Costa Mendes. Ela é a atual diretora de uma rede global que reúne 45 centros colaboradores de enfermagem do mundo para a OMS.

Em 1994, vieram dois estudantes de Moçambique. Em 2006, mais quatro -dois de Angola e dois de Guiné-Bissau. Mas, a partir de 2007, foi firmado um novo convênio para que os africanos cursem só um semestre de estágio no Brasil. Com isso, já foram formados mais 41 estudantes. Na pós-graduação, foram três mestres e um doutor.

Porém, o resultado do esforço ainda é pequeno. Segundo o MEC (Ministério da Educação), de 564 africanos em universidades brasileiras neste ano com bolsa paga pelo Brasil, só seis cursam enfermagem.

Qualificação

Formados os pioneiros, a enfermagem na África enfrenta outro desafio: como formar nos próprios países mais profissionais, oferecer cursos de capacitação permanentes e saber expandir a rede de atenção, a exemplo do que o SUS (Sistema Único de Saúde) fez no Brasil.

A USP, como sede da rede global, tem a tarefa de unir os 45 centros colaboradores, na Europa e EUA, para que juntos desenvolvam a enfermagem na África. Entre as missões, está ajudar o continente a vencer problemas cruciais, como a Aids e as mortalidades infantil e materna.

 



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