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19/11/09

Perto dos 60, ITA amplia sua atuação

Escola quer dobrar o número de alunos com novos cursos de graduação e pós, especialmente na área de engenharia aeroespacial

Berço da indústria aeronáutica brasileira e modelo de excelência na formação de profissionais diferenciados para o mercado de trabalho, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) se prepara para dar um grande salto estrutural. A partir do próximo ano começa a introduzir um novo curso de graduação na área de engenharia aeroespacial e lança as bases para a expansão da escola.  

A meta, segundo o reitor Reginaldo dos Santos, é dobrar o número de alunos que anualmente ingressam na instituição, saindo dos atuais 120 para 250.  

O ITA já finalizou o projeto de um novo alojamento, com três blocos de apartamentos, mais amplos e modernos e capaz de abrigar cerca de 1.200 alunos. A parte antiga, conhecida como H-8, por onde passaram os mais de 5 mil engenheiros formados pelo ITA, ao longo dos 59 anos de existência da escola, será reformada e passará a receber alunos de pós-graduação. Estes poderão, inclusive, trazer suas famílias para dentro do campus, algo inédito na história do ITA.  

Os projetos arquitetônicos dos novos prédios, envolvendo a residência dos alunos, a divisão de Ciências Fundamentais do ITA e o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva da Aeronáutica (CPORAER) serão doados pela empresa Vale Soluções em Energia (VSE)  

Engenharia aeroespacial em 2010

Em relação ao novo curso de engenharia aeroespacial, o reitor do ITA disse que ele estará disponível a partir de 2010, mas neste primeiro ano só serão oferecidas vagas para os alunos que já estudam na instituição. "Já temos por volta de 10 alunos interessados". A partir de 2011, o novo curso estará disponível para todos os candidatos que prestam vestibular para o ITA.   

A implantação do curso, segundo o reitor, atende a um pedido e a uma necessidade da Agência Espacial Brasileira (AEB), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), principais órgãos articuladores do Programa Espacial Brasileiro.  

O objetivo, segundo Santos, é formar pessoal qualificado para estes setores, que registram um déficit cada vez maior de pessoal para trabalhar em programas estratégicos do governo federal, especialmente nas áreas de nanotecnologia e de engenharia de materiais.  

As mudanças de curto prazo no ITA também incluem um reforço na área de pós-graduação, com a implementação de novos cursos, em atendimento a uma demanda crescente do setor aeroespacial. As empresas são as principais parceiras do ITA nesses cursos. Há sete anos a Embraer mantém, em conjunto com a escola, um curso de mestrado profissionalizante que qualifica engenheiros recém formados na área de engenharia aeronáutica.  

A Vale Soluções de Energia (VSE) fechou uma parceria com o ITA para desenvolver um curso de especialização em motores de combustão e um mestrado profissionalizante em turbinas a gás, que começa a partir de fevereiro do próximo ano.  

O curso de especialização em aeronavegabilidade continuada e segurança da aviação foi transformado em mestrado e tem como principais interessados a Infraero, o Departamento de Controle do Tráfego Aéreo (Decea) e o Centro de Prevenção, Investigação de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), a Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), além das companhias aéreas.  

Dentro da nova estratégia de reforço da pós-graduação, segundo Santos, um dos objetivos é procurar integrar mais os atuais cursos com os institutos de pesquisa e desenvolvimento do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), onde também está sediado o ITA. "Temos vários projetos de desenvolvimento conjunto com o IAE e o Instituto de Estudos Avançados (IEAv), nas áreas de propulsão hipersônica e de sistemas inerciais, com aplicação no programa espacial brasileiro", comentou o reitor.  

Cursos de pós em parceria internacional

O ITA também administra cursos de pós-graduação em parceria com instituições estrangeiras. Este é o caso do mestrado profissionalizante na área de propulsão líquida para foguetes, feito em cooperação com o Moscou Aviation Institute. O curso, com dois anos de duração é desenvolvido com professores russos e brasileiros, tem um módulo prático realizado nos laboratórios da State University of Aerospace Technology, na Rússia.  

Algumas parcerias internacionais também têm ajudado o ITA a promover o intercâmbio de alunos em universidades e institutos de pesquisa de renome como a NASA (Agência Espacial Americana) e o DLR (Centro Aeroespacial Alemão). A Technical University of Berlin, por exemplo, tem recebido dois alunos do ITA por ano e acaba de mandar 25 para o Brasil. O Instituto Superior de Aeronáutica e Espaço na França também recebe alunos do ITA para estágios na área espacial.  

(Extraído de artigo de Virgínia Silveira, Valor Econômico)

 



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