O que Dilma e Aécio prometem para mobilidade urbana?
Tema da campanha Brasil Inteligente, da CNTU, a mobilidade urbana entrou nos programas registrados pelas candidaturas na Justiça Eleitoral.
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A disputa para a presidência da república ficará entre Dilma Rousseff e Aécio Neves. A petista obteve 43.267.438 votos (41,59%) no primeiro turno e o tucano, 34.897.196 (33,55%), segundo números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O Portal EBC publicou em sua página e resumo dos candidatos a presidência da república para a mobilidade urbana:
Dilma Rousseff defende uma reforma que equacione a questão da mobilidade urbana assim como o déficit habitacional e os problemas de saneamento e segurança pública. A candidata destaca que os investimentos em mobilidade urbana precisam assegurar transporte público rápido, seguro e eficiente. Dilma destacou os investimentos feitos ao longo dos quatro anos de governo em melhorias do transporte urbano nas grandes cidades. No programa entregue à Justiça Eleitoral, a candidata à reeleição apontou obras realizadas em todas as regiões do país para reduzir o tempo que se gasta nos deslocamentos diários. Entre os projetos apontados por Dilma estão a construção de infraestrutura em 651 quilômetros para transportes sobre trilhos, incluindo metrô, monotrilho, VLT, trem urbano e aeromóvel, de mais de 3 mil quilômetros para transportes sob pneus (BRT e corredores) e de 21 quilômetros para transporte fluvial urbano.
Propostas da CNTU
- Colocar o desenvolvimento e a mobilidade urbana no centro do debate e das políticas de desenvolvimento sustentável do País;
- realizar o planejamento de longo prazo do desenvolvimento e mobilidade urbana;
- inserir e articular as políticas de mobilidade urbana com as de uso e ocupação do solo, combatendo a especulação imobiliária, favorecendo a compactação das cidades, a habitação popular e o saneamento integrado;
- valorizar e incentivar a participação social no planejamento do desenvolvimento e mobilidade urbana;
- promover o federalismo cooperativo entre as três instâncias de governo a esse planejamento;
- realizar pesados investimentos na mobilidade urbana, priorizando o transporte coletivo público de alta e média capacidade;
- combinar políticas de inibição, superposição e complementaridade do transporte individual com o público;
- fazer valer, divulgando e implementando, a Lei de Mobilidade Urbana;
- investir pesado e com eficiência em pesquisas de desenvolvimento tecnológico e inovacional para veículos, equipamentos e combustíveis menos poluentes;
- enfrentar a sedução do marketing automobilístico através de campanhas de educação e informação sobre as vantagens da mobilidade urbana baseada nos transportes público e não motorizado;
- estabelecer o ano de 2022, do Bicentenário da Independência do Brasil, como marco de conquista da completa inversão do atual sistema de mobilidade urbana para um baseado em transporte público.
Viatrolebus e Redação CNTU
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