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07/10/13

CNTU e Sinesp debatem campanha contra agrotóxicos

Tema que integra a Campanha Brasil Inteligente será objeto de debate amplo nesta quinta-feira (10), na sede do Sindicato dos Nutricionistas, em São Paulo. Objetivo é definir estratégias para enfrentar a prática do u

A confederação e o Sindicato dos Nutricionistas de São Paulo (Sinesp) promovem nesta quinta-feira (10), às 15 horas, um encontro para debater estratégias da iniciativa “Contra o uso abusivo de agrotóxicos”, que integra a Campanha Brasil Inteligente. A reunião acontece em São Paulo, na sede do Sinesp (Rua 24 de Maio, 104 – 8º andar, República). 

Segundo o presidente do sindicato, Ernane Silveira Rosas, a ideia é “discutir a melhor estratégia para enfrentar o problema”, que tem várias frentes, como utilização no Brasil de substâncias que já foram banidas em outros países ou mesmo o emprego de produtos que já são ilegais mas continuam presentes nas lavouras por falta de fiscalização . Para dar largada às ações, informou ele, foram convidadas cerca de 50 profissionais e instituições ligadas ao tema, como Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Alana, Ministério Público Federal e Estadual. 

Rosas destacou ainda a importância de se esclarecer a população sobre a grave ameaça à saúde representada pelos agrotóxicos. “É preciso saber que se consome alimentação envenenada”, pontuou.

Números perigosos
Segundo levantamento da Campanha Brasil Inteligente, os dados demonstram o uso abusivo de agrotóxicos em território nacional.  Enquanto diversos países banem ou aumentam o rigor na venda e uso dessas substâncias, em 2008, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos, assumindo o posto de maior mercado  global de agrotóxicos,  os quais são vendidos a preços baixos e com isenções fiscais. Com uma expansão na última década 190%, em 2011 o setor teve faturamento em mais de US$ 8 bilhões. Nesse mesmo ano, foram produzidas internamente 833 mil toneladas de agrotóxicos e importadas 246 mil toneladas. Em 2011, foram pulverizados 853 milhões de litros (principalmente de herbicidas, fungicidas e inseticidas) em 71 milhões de hectares de lavouras temporárias e permanentes. Ou seja, uma média de 12 litros por hectare e 4,5 litros por habitante.

As maiores concentrações coincidem com as regiões de maior intensidade de monoculturas de soja, milho, cana, cítricos, algodão e arroz. As lavouras de soja, milho, algodão e  cana-de-açúcar respondem por 80% do consumo dessas substâncias. Mas é na produção de hortaliças que o quadro é mais grave para a saúde, estimando-se que essas culturas respondem por 20% da comercialização de ingrediente ativo de fungicida e se utilize entre oito a 16 vezes mais agrotóxicos por hectare do que na soja.



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