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06/10/13

Pressão pelo marco civil da internet

Paulo Bernardo defende aprovação do marco civil da internet e regras internacionais. O ministro criticou ainda o fato de a internet ser extremamente concentrada nos Estados Unidos

A aprovação do marco civil da internet é importante e necessária para proteger a navegação e a comunicação entre os cidadãos, assim como a definição de regras comuns entre vários países para impedir a espionagem internacional. Foi o que afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta quarta-feira (2), durante audiência pública da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI).
 
O ministro considerou insatisfatória a resposta do governo norte-americano sobre as denúncias de espionagem ao Brasil e afirmou se tratar de uma intromissão absurda, uma grave violação aos direitos humanos e às liberdades civis a vigilância pratica pelos Estados Unidos não só aos brasileiros, mas a outras nações, como as europeias.
 
Ter acesso às comunicações pessoais em qualquer democracia é crime, observou Paulo Bernardo. Para ele, os Estados Unidos, ancorados numa lei própria que permite monitoração de estrangeiros, supostamente protegem a sua democracia internamente, ferindo a dos outros. Por isso, fazer uma lei que proteja melhor aos cidadãos brasileiros é relevante, em sua avaliação. Entretanto, ele considerou que a proteção deve ir além:
 
- A presidente Dilma defendeu na ONU que haja uma espécie de marco civil internacional, uma governança internacional. Se nós temos normas internacionais, tratados e organizações internacionais para a navegação marítima ou aérea, por que para navegar na internet não temos? Porque uma lei do estado da Califórnia deve dizer o que deve ser feito na internet? - questionou.
 
O ministro criticou ainda o fato de a internet ser extremamente concentrada nos Estados Unidos. Dos 13 servidores raízes que compõem a internet, dez estão lá, dois na Europa e um no Japão. Isso precisa ser redistribuído, e uma "concertação internacional" pode melhorar essa situação, defendeu ele.
 
- Sempre houve espionagem, desde a Mesopotâmia, mas não se pode institucionalizar - declarou.
 
Paulo Bernardo insistiu que o tema da segurança de rede não vai ser resolvido num país apenas.
 
- Precisamos de um conjunto de tratados, ter alguma organização [internacional] que trate disso, mas podemos fazer nossas tarefas aqui. Votar a lei do marco civil, a questão da lei de proteção de dados individuais que está vindo para o Congresso, e também tratar as empresas que atuam no Brasil com isonomia. Se fazem a mesma coisa, têm que pagar impostos da mesma maneira - disse.



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