Unidades de pesquisa e organizações constroem agenda integrada em CTI

A definição de uma agenda positiva com foco nos anseios da sociedade brasileira foi o tema de encontro do ministro Aldo Rebelo com representantes de institutos

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Aproximar unidades de pesquisa, organizações sociais e agências de fomento ligadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) para a construção de uma agenda integrada de ações com foco na solução de problemas e no atendimento dos anseios da sociedade brasileira. Essa é a expectativa de dirigentes de instituições do setor que estiveram reunidos, nesta quinta-feira (16), com o ministro Aldo Rebelo, em Brasília, para discutir estratégias nesta direção.

“Importante esse trabalho mais integrado, porque hoje os institutos estão meio isolados, cada um trabalha dentro da sua atividade, sendo que muitas atividades são comuns e poderiam ser muito melhor executadas, com mais eficiência e menos recursos”, afirmou o superintendente do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), José Carlos Bressiani.

Para o dirigente do Museu Paraense Emílio Goeldi, Nilson Gabas, trata-se de uma agenda proativa que se torna extremamente positiva a partir da abertura desse diálogo do ministro com os dirigentes das unidades de pesquisa. “Somos o braço executor do Ministério e sentimos que podemos cumprir mais e melhor o nosso papel se formos instados a isso, se tivermos uma sinergia interna e trabalharmos juntos com as secretarias e sob a batuta do ministro”, disse.

Segundo Gabas, a ideia é que esse trabalho conjunto permita a definição de políticas estratégicas em ciência e tecnologia que contribuam para a redução das desigualdades regionais e a promoção do desenvolvimento das sociedades menos privilegiadas e com melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) no País. “Estamos dando o primeiro passo para um salto na construção dessa sinergia e no estabelecimento do papel que os institutos pretendem cumprir”, disse.

Plano de Ação

Para dar prosseguimento às discussões de um plano de ação integrado, uma nova reunião mais ampla está sendo articulada com a participação dos secretários do MCTI, dos demais representantes das unidades de pesquisa e das agências de fomento (CNPq e Finep). “Espero que com esse encontro possamos trabalhar mais perto do Ministério e de uma forma muito mais positiva para o País”, comentou o diretor do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), Waldemar Augusto Macedo.

“Apesar da situação turbulenta que estamos vivendo, tenho uma visão de médio prazo muito otimista para o Ministério”, avaliou o diretor do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCTI), Fernando Lázaro. “As providências que estão sendo pensadas e tomadas estão indo na direção correta. Tenho certeza de que esse é o caminho que o MCTI deve seguir”, acrescentou.

Na opinião do diretor do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Domingos Naveiro, o momento é propício para a definição de uma agenda positiva e de novas políticas com os institutos, diante da necessidade da implantação de um plano diretor para 2016 -2020, com a proximidade do término do período abrangido pela Estratégica Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti 2012-2015).

“Temos a perspectiva de dar resultados para a sociedade e, a partir de uma atuação conjunta dos nossos institutos, enfrentar os grandes problemas da sociedade e dar soluções para esses problemas”, concluiu Naveiro.

MCTI