Fenafar no programa "Remédios: o preço da saúde"
O Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, disponível na internet, mostra os desafios e os avanços do setor farmacêutico, a pesquisa de medicamentos, as alternativas para diminuir o preço dos remédios e as ações de combate às doenças negligenciadas
27042015-120339-ebc
O Brasil já é o sexto maior mercado de produtos farmacêuticos do mundo e deve subir mais duas posições em 2016, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. Pra criar este "mercado consumidor" há no país cerca de três farmácias para cada 10 mil habitantes, o triplo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
“Temos um envelhecimento da população nos últimos 20 anos, o que faz com que ela passe a consumir mais medicamentos”,afirma o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
Os números surpreendem. Há 85 mil farmácias em todo o país, uma média de três estabelecimentos para cada 10 mil habitantes. A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de uma farmácia para o mesmo número de habitantes.
O presidente da Fenafar é um dos entrevistados do programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, que discute o papel do medicamento. O programa "Remédios: o preço da saúde", foi ao ar às 22 horas de quinta-feira (23),e está disponível no site da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC)
O Caminhos da Reportagem mostra os desafios e os avanços do setor farmacêutico, a pesquisa de medicamentos no Brasil, as alternativas encontradas pelo setor privado e pelo governo para diminuir o preço dos remédios e as ações de combate às doenças negligenciadas.
“O Brasil fica no décimo lugar dos 12 grandes países que investem na pesquisa das doenças negligenciadas. (…) 10º lugar é importante no sentido político, porque é um dos poucos países endêmicos que realmente botou os recursos para procurar soluções a problemas da sua população”, explica o diretor-executivo do DNDI América Latina (sigla em inglês para Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas), Eric Stobbaerts.
Para conhecer de perto a realidade da população brasileira, a equipe do programa visitou a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, estado com a maior incidência de tuberculose no Brasil. O programa também foi a São Bento, cidade da Baixada Maranhense com um dos maiores índices de esquistossomose do país.
Para o professor Neuton Silva, pesquisador da Universidade Estadual do Maranhão, “é indignante ver pessoas morrendo de uma parasitose perfeitamente evitável, perfeitamente curável.”
Fenafar e EBC
+ Notícias