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17/06/13

Adesivo microscópico pode substituir seringa em vacinas

A quantidade de vacina demandada pelo adesivo é 100 vezes menor do que a aplicada com a seringa. Jornal O Globo mostra que tecnologia é mais barata e resistente

Adeus às espetadas de seringas. O futuro da injeção de vacinas está em um adesivo microscópico colado à pele, mais econômico e eficiente do que a forma usada hoje para ativar o sistema imunológico. A nova tecnologia foi apresentada ontem em Edimburgo durante o Fórum TEDGlobal.

A quantidade de vacina demandada pelo adesivo é 100 vezes menor do que a aplicada com a seringa. Com isso, seu preço pode ser reduzido em até dez vezes, facilitando seu acesso nos países em desenvolvimento. O novo produto também evita a possibilidade de contaminação causada por instrumentos sujos.

Milhares de pequenos fragmentos do adesivo entram em contato com células epidérmicas. A vacina penetra no organismo em sua forma seca e mais eficiente.

A resistência da nova tecnologia a uma temperatura de até 23 graus Celsius é mais um diferencial. As vacinas tradicionais, normalmente líquidas, precisam ser refrigeradas no transporte entre laboratório e clínicas.

"O produto desenvolvido resolve problemas como o visto na África, onde metade das vacinas não pode ser administrada corretamente porque, em algum estágio, há problemas com sua refrigeração" destacou Mark Kendall, professor da Universidade de Queensland, na Austrália, e coordenador da pesquisa com o adesivo. 

Teste na Oceania

Para Marcos Freire, vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico de Biomanguinhos (Fiocruz), a maior acessibilidade às vacinas seria o maior triunfo da pesquisa.

"Vacinas tradicionais podem precisar de congelamento a -20 graus Celsius, o que dificulta significativamente sua viagem até a savana, por exemplo" - ressaltou. - "A facilidade da aplicação no paciente desta nova tecnologia é outro mérito. Nem todos sabem manusear uma seringa. Por outro lado, colar um adesivo em um braço não exige muito preparo".

Em entrevista à rede BBC, a secretária de Educação da Sociedade Britânica de Imunologia, Diane Williamson elogiou o método desenvolvido por Kendall.

"Será mais fácil promover uma campanha de vacinação em larga escala" lembrou. "Precisamos conferir o tempo que o antígeno leva para ativar o sistema imunológico. Assim, conseguiremos assegurar que houve uma entrega adequada do conteúdo da vacina. E também precisamos investigar se o adesivo pode provocar uma intolerância no organismo".

Os adesivos serão testados em breve em Papua Nova Guiné, na Oceania, país com baixo estoque de vacinas e de maior ocorrência no mundo do vírus HPV, que pode causar câncer cervical.

Fonte: O Globo

 



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