ico mapa site Mapa do Site            ico rss Assine nosso Feed              yt ico
feed-image RSS
24/05/13

Enfrentar desigualdade e atuar pela educação

“Não faremos mudanças sem pactos sociais que tenham a igualdade e a regulação distributiva como ponto de partida", diz diretor do Dieese, na 4ª Jornada da Campanha Brasil Inteligente

Os dois nortes ao projeto Brasil Inteligente, formulado pela CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados), foram dados  na manhã desta sexta-feira (24) por Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Sua palestra sobre o tema "A Independência já conquistada e a nação por construir" integrou os trabalhos da 4ª Jornada da Campanha Brasil Inteligente, que se realiza durante o dia de hoje no auditório do SEESP, na Capital paulista.

* Veja aqui as fotos do debate 

Iniciando sua preleção, ele apontou as razões por que o Brasil está em melhores condições que as economias centrais no enfrentamento da crise financeira global e a oportunidade que se abre a este país. Na raiz dessa situação “estranha”, conforme sua fala, está a reorientação a partir de meados da década de 2000 da economia nacional para o mercado interno – que hoje sustenta 2/3 do seu crescimento. Aproveitando-se, entre outras questões, da demanda que vinha da China, o Brasil elevou suas commodities minerais. “Com isso, garantimos em dez anos quase R$ 400 bilhões de reservas. O mundo está paralisado e nós, em pé. A palavra de ordem do movimento sindical hoje é avançar nas lutas, nas conquistas.”
 O risco, conforme o diretor do Dieese – um dos conselheiros da CNTU empossados durante a jornada –, é “achar que não precisamos fazer mais nada”. Ele vaticinou: “Seria um equívoco histórico. Os países centrais sairão da crise, que nos atingirá de forma dramática.” Ganz Lúcio apontou que “o tempo é curto diante de nossa lentidão (para evitar que quadro negativo se configure). Como acelerar as soluções é a ideia do Brasil Inteligente, o que nos permite saber projetar o futuro, mobilizar a sociedade para que pense o País. Nesse sentido, costumo dizer que os engenheiros são os profissionais da esperança, antecipam o sonho e o trazem para a realidade.” 

Nesse projeto, acredita o palestrante, “a ação é dada essencialmente pela política, cujas prioridades devem ser equacionar as desigualdades e atuar pela educação”. Para tanto, segundo indicou, a concepção de desenvolvimento econômico deve visar gerar emprego e renda. A esse crescimento, na sua ótica, deve ser conferido o atributo da sustentabilidade, ao que é preciso estruturar a capacidade de investimento social e em infraestrutura produtiva nacional, fundamentalmente por parte do Estado. “Isso exige conhecimento, ciência, tecnologia e inovação.” Nessa trajetória, Ganz Lúcio asseverou sobre a necessidade de políticas industriais consistentes. E alertou: “Não faremos mudanças sem pactos sociais que tenham a igualdade e a regulação distributiva como ponto de partida. É essa dinâmica que gera transformações.”


Soraya Misleh
Imprensa - SEESP



+ Notícias

Adicionar comentário

Ações

Uma iniciativa da CNTU em prol do desenvolvimento nacional e do bem-estar da população. São oito temas para ajudar a mudar o Brasil.

Saiba mais

Biblioteca CNTU

Um espaço para você encontrar facilmente informações organizadas em apresentações, artigos, legislações e publicações.

Saiba mais

AGENDA

 SDS Edifício Eldorado, sala 108 - Brasília/DF

Tel (61) 3225-2288

© Copyright 2015 - Confederação Nacional dos Trabalhadores
Liberais Universitários Regulamentados 
Fundada em 27 de dezembro de 2006.