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08/04/13

Desafios da relação universidade-empresa

Na interação com a universidade, empresas brasileiras buscam engenharias, computação, agronomia e química. O dado é do Projeto Temático Interações de Universidades e Institutos de Pesquis

As áreas de conhecimento mais valorizadas pelas empresas brasileiras são as engenharias – com destaque par as de materiais, metalúrgica e de minas –, a ciência da computação, a agronomia e a química básica. Esse é um dos resultados dos estudos realizados dentro do Projeto Temático Interações de Universidades e Institutos de Pesquisa com Empresas no Brasil, desenvolvido entre 2007 e 2012 e coordenado pelo professor Wilson Suzigan, do Departamento de Política Científica e Tecnológica do Instituto de Geociências da Unicamp. O projeto é tema de reportagem realizada pela Agência Fapesp. O órgão de fomento do Estado apoiou o estudo.

Pelo menos uma das áreas citadas foi reconhecida como de importância alta ou moderada pela maioria das empresas que compõem a amostra de 20 dos 23 setores estudados – quatro setores foram desconsiderados por terem menos de quatro empresas que responderam à pesquisa.

O trabalho integrou um conjunto de estudos internacionais, no contexto do projeto “Interactions between Universities and Firms: searching for paths to support the changing role of universities in Latin America”, apoiado pelo International Development Research Centre (IDRC), do Canadá, e que inclui 12 países da África, América Latina e Ásia.


“Procuramos reproduzir a experiência realizada nas décadas de 1980 e 1990 pelas universidades de Carnegie Mellon e Yale, nos Estados Unidos, para estudar o tema por meio de pesquisas com aplicação de questionários”, explicou Suzigan, ouvido pela Agência Fapesp.


Segundo ele, para a pesquisa brasileira foi preciso contornar obstáculos de acesso a microdados oficiais e adaptar alguns procedimentos metodológicos. Por exemplo, foram usados exclusivamente informações do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, tanto para encontrar os grupos de pesquisa que declararam interagir com empresas, quanto para localizar as empresas identificadas pelos grupos como interativas.


De acordo com Suzigan, o Sistema Nacional de Inovação brasileiro é de nível intermediário. pois nele há “instituições de pesquisa e ensino construídas, mas ainda incapazes de mobilizar um contingente de cientistas comparável ao de países desenvolvidos”.

 



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