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27/03/13

Banco deverá criar mecanismos de apoio mútuo para emergentes

A presidenta Dilma Rousseff, em discurso durante a 5ª Cúpula do Brics, em Durban, na África do Sul, ressaltou que a criação do Banco do Brics vai colaborar para o desenvolvimento da região e dos países e

A instituição bancária terá os mesmos moldes do Banco Mundial (Bird). Cada país que integra o Brics deverá destinar US$ 10 bilhões para formar o capital inicial do banco, que deverá chegar a US$ 50 bilhões. O banco centrará as ações no financiamento de infraestrutura e atuará em concorrência direta com o Bird. Segundo Dilma, o banco é um esforço para instituir mecanismos mútuos de apoio.

“É um banco talhado para as nossas necessidades. Temos de estreitar laços e criar mecanismos de apoio mútuos”, destacou a presidenta. “É um mecanismo de estabilidade que pode criar linhas recíprocas de crédito, fortalecendo a solidez do mercado internacional.”

A ideia é que a nova instituição bancária seja uma espécie de alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Dilma destacou também a importância de manter uma posição de otimismo, mesmo diante das dificuldades causadas pela crise econômica internacional, que atinge principalmente os 17 países da zona do euro.

“Devemos ter o otimismo e o dinamismo, reiterar a confiança e manter uma atitude contra o pessimismo e a inércia que atingem outras regiões. Vamos responder a essa crise com vigor”, disse a presidenta que também elogiou a criação de um fundo para ajudar os países emergentes.

A proposta é criar um fundo, estimado em US$ 100 bilhões, para ajudar países emergentes com problemas financeiros.o desafio do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) é superar as dificuldades econômicas e sociais para atingir o mesmo nível dos países desenvolvidos. Dilma reiterou que a crise econômica, que afeta principalmente os europeus, não pode contagiar o Brics e os países emergentes. 

Superando a pobreza

Para a presidenta, os desafios estão centrados na superação de dificuldades econômicas, na preservação de direitos sociais e na proteção do meio ambiente. “Não podemos permitir que os problemas dos países avançados criem obstáculos para os nossos países. Nosso desafio é encontrar um caminho mais vigoroso”, ressaltou.

Dilma disse que um dos principais efeitos da crise econômica internacional é a redução da oferta de empregos. Para ela, é fundamental que sejam feitos esforços conjuntos “para a recuperação da economia internacional”. “Hoje temos de ter em mente: fazer um grande esforço. Se faltam oportunidades de investimentos nas economias avançadas, vamos criar fontes de financiamento”, destacou.

A presidenta lembrou que os países do Brics conseguiram superar as dificuldades, provocadas pela crise, a partir de 2007. “Temos força suficiente para responder com responsabilidade”, disse ela, lembrando que a Rússia, na presidência rotativa do G20 (grupo de países mais desenvolvidos do mundo) terá muito o que fazer.

Segundo Dilma, a pauta no G20 deve ter como foco o desenvolvimento global, envolvendo infraestrutura e a geração de emprego. Ela disse que, embora o cenário de 2013, seja “um pouco mais promissor” do que o de 2012, é visível que “muitos dos países desenvolvidos continuam a prometer,  principalmente na taxa de desemprego”.

Fonte: Agência Brasil



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