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18/02/13

Construtoras explicarão atraso na obra de transposição

A integração do rio São Francisco com bacias hidrográficas do Nordeste visa levar água a municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Audiência pública será

A comissão especial externa que acompanha as obras da transposição do Rio São Francisco receberá na próxima terça-feira (19), em audiência pública, representantes de 12 empreiteiras contratadas para realizar os serviços. Na reunião, a partir das 15h, os senadores devem indagar os convidados sobre os motivos do atraso das obras, agora com fim previsto para 2015, ultrapassando em três anos o prazo fixado no cronograma inicial.

O novo prazo foi confirmado pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, durante audiência que a comissão realizou em novembro passado. No mesmo dia, técnicos do Tribunal de Contas da União (TCU) alertaram que essa meta é possível de ser alcançada, mas depende de melhoria na gestão dos contratos por parte do ministério e reforço na supervisão das obras.

A comissão especial foi criada em novembro, pouco depois da divulgação de relatório do TCU apontando problemas. Então, apenas 43% das obras haviam sido concluídas. Dos nove lotes, quatro se encontravam paralisados. Nesses, as empresas alegaram impossibilidade de cumprir os contratos porque os custos ultrapassaram os valores previstos.

Quem preside a comissão especial é o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Na relatoria está o senador Humberto Costa (PT-PE), que deve apontar no documento final soluções que permitam acelerar o cronograma. Além de ouvir autoridades e empresas envolvidas, em março a comissão deve ainda vistoriar trechos das obras.

A integração do rio São Francisco com bacias hidrográficas do Nordeste visa levar água a municípios de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O projeto inclui a construção de 700 quilômetros de canais, além de adutoras. Está orçado atualmente em R$ 8,2 bilhões, ante um custo inicial estimado em R$ 4,8 bilhões.

O projeto foi iniciado em 2007, durante o governo Lula, tendo desde seu início constado da lista de prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

 



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