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08/01/13

A energia está no limite

Segundo Pinguelli Rosa, a diferença em relação a 2001, quando faltou energia em grande parte do país, é que agora o Brasil tem as termelétricas. Mas tudo está sendo usado para evitar o desabastecimento

Embora ainda não ofereça riscos de desabastecimento de energia e de confiabilidade para o Sistema Interligado Nacional (SIN), a falta de chuva, que vem deixando os reservatórios próximos da Curva de Aversão ao Risco (CAR), pode comprometer as metas do governo de reduzir em 16% o custo da energia elétrica para os consumidores.

“O desconto que a Dilma [presidenta Dilma Rousseff] previu talvez não se concretize. A previsão era de 16% para o consumidor residencial, o que não será mais possível acontecer este ano. De quanto ele [desconto] será vai depender do esforço que o governo vai querer fazer.”

Segundo o diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ), Luiz Pinguelli Rosa, o custo da energia está no limite. “E isso vai acabar batendo no bolso do consumidor. Estamos ligando térmicas a um custo muito alto e isto vai acabar refletindo na conta do consumidor final”, explicou.

De acordo o professor Pinguelli, a diferença do ponto de vista do abastecimento energético hoje em relação a crise que levou a um racionamento em 2001 é que agora o Brasil tem as termelétricas. Naquele ano, faltou energia em grande parte do país e não era possível distribuir as reservas do Sul para as demais regiões, pela falta de linhas de transmissão.  E não havia as as térmicas, cuja potência hoje “equivale a uma [Usina de] Itaipu”, diz Pingueli, alertando para o fato de que o país está enfrentando uma “situação limite”. “E eles [governantes] estão segurando como podem: as nucleares estão ligadas, as eólicas também.”

Sobre a possibilidade de que possa haver problemas de abastecimento de energia ainda este ano, Pinguelli disse que tudo dependerá das condições climáticas e da incidência de chuva. “Tudo vai depender das chuvas, que estão atrasadas ou caindo no lugar errado – fora dos reservatórios.”

Na avaliação do diretor da Coppe, se regularizar a chuva, a situação tenderá a se normalizar. “Mas se houver um ano extremamente seco – o que é perfeitamente possível, porque a temperatura do oceano está fora dos padrões normais – pode acontecer de enfrentarmos dificuldades o longo do ano. Sempre pode haver prolemas para o abastecimento. Tudo vai depender das chuvas”, disse.



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