Cúpula do Mercosul discute entrada de Bolívia e Equador
Encontro dos chefes de Estado ocorrerá na próxima sexta-feira, com a presença dos presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, e José Pepe Mujica, do Uruguai
Com a adesão de dois novos países, Bolívia e Equador, o Mercosul poderá ser ampliado regionamente, passando a integrar as áreas amazônica, andina e caribenha da América do Sul. É este possível redesenho que será discutido no dia seguinte à Cúpula Social do Mercosul e a Cúpula dos Chefes de Estado que ocorrem esta semana em Brasilia, com temas que envolvem segurança alimentar, acordos energéticos e desenvolvimento econômico.
Na quinta-feira, os ministros da Fazenda e das Relações Exteriores do Brasil, da Argentina, do Uruguai e da Venezuela reúnem-se para apontar ações comuns nas relações econômicas entre os países. A proposta é incrementar o comércio da região e, para isso, os encontros da cúpula este ano devem incentivar a participação do setor privado. Pela primeira vez, será realizado o Fórum Empresarial do Mercosul.v
O Mercosul abrange reúne 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população sul-americana. De acordo com o jornal Valor Econômico, o Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos) alcança US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB de toda a América Latina, em um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados (72% do continente).
Na sexta-feirao, a presidente Dilma Rousseff receberá os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Cristina Kirchner, da Argentina, e José Pepe Mujica, do Uruguai, na Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul. O governo do Paraguai não participará das reuniões da cúpula, porque o país foi suspenso do Mercosul em junho, como sanção pelo processo acelerado de impeachment do então presidente Fernando Lugo, considerado no mínimo irregular. (CNTU com Valor Econômico e Alampyme)
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