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30/11/12

Conhecimento, emocão e cidadania em Cuba

A 2ª Caravana de Saúde a Cuba teve inicio no dia 19 de novembro com uma Conferência sobre o sistema de Saúde de Cuba, ministrado pelo Dr. José de Jesus Portilla Garcia, Diretor de Relações Internacionais

A 2ª Caravana de Saúde à Cuba promovida pela Fenafar foi um sucesso. Onze dias de intenso aprendizado, intercâmbio e muita emoção. Esta experiência será compartilha aqui no portal da Fenafar a partir dos relatos e depoimentos do assessor da Fenafar, Adelir da Veiga, que acompanhou a caravana e vai nos contar um pouco do viu, ouviu e sentiu por lá. Neste primeiro relato, Adelir nos conta como foi a Conferência de Abertura da Caravana. Aproveitamos para convidar aos que estiveram na Caravana e queiram compartilhar suas impressões, que nos enviem para publicação. Na página da Fenafar no facebook, postaremos albúns com as fotos da delegação brasileira em Cuba.

O que vimos nos dias que estivemos em Cuba confirmou o que disse o Dr. José de Jesus, que a garantia de atendimento médico gratuita para toda a população é um dos pilares fundamentais da sociedade cubana. É a essência humanista e de justiça social que caracteriza o país. A Saúde é um direito de todos os cidadãos cubanos.

Em todo mundo, os governos começam a se espelhar na êxitosa experiência de Cuba com o programa do médico da família. Há aproximadamente 28 mil médicos, distribuídos em todo o país. Mais de 99,1 % da população cubana está coberta com um médico e enfermeira da família e se espera atingir 100% nos próximos anos.

O atendimento primário de saúde compreende um conjunto de processos e serviços de promoção, prevenção, cura e reabilitação, bem como a proteção de grupos populacionais específicos e a abordagem de problemas de saúde com tecnologias apropriadas deste nível de atendimento, dirigido ao indivíduo, à família, à comunidade e ao meio.

Devemos destacar os programas para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, atendimento às pessoas com insuficiência renal, o diagnóstico precoce das afecções congênitas, pré-natais, de sangue e hemoderivados e outros, reconhecidos internacionalmente por vários governos. Há que se dizer que centenas de pessoas do mundo todo são tratadas anualmente em Cuba por excelência nestes tratamentos. Portanto, reconhecer este avanço é reconhecer os avanços que Cuba teve em relação aos Direitos Humanos.

Os principais programas de saúde de Cuba:

1) Programa materno-infantil

Destacamos a diminuição do índice de mortalidade infantil.

2) Doenças crônicas não transmissíveis

O perfil epidemiológico nacional se caracteriza pelo predomínio da mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis. Atualmente há incremento das ações inter-setoriais, das quais participam os principais grupos de especialistas e instituições. 

3) Doenças transmissíveis

Em Cuba se eliminou a poliomielite, a difteria, o sarampo, a meningite tuberculosa, o tétanos neonatal, a síndrome da rubéola congênita. Hoje em Cuba são aplicadas vacinas contra 13 doenças. Tal programa tem como principal objetivo manter o controle das doenças transmissíveis para continuar diminuindo a morbimortalidade e controlar os fatores de risco para evitar surtos e epidemias. 

4) Atendimento ao idoso

Segundo dados confirmados as mudanças demográficas que se vêm operando em Cuba como resultado da diminuição do índice de natalidade e o incremento das expectativas de vida conduziram a um envelhecimento acelerado da população, que hoje tem 14.3% das pessoas acima de 60 anos. Por isso, o Sistema Nacional de Saúde conformou o programa integral ao idoso focado no comunitário e institucional, o mesmo se acompanha do desenvolvimento da Geriatria e Gerontologia.

Em 1959 a mortalidade geral em Cuba que correspondia às doenças infecciosas, chegava a 14.2% da população. Hoje a proporção de mortes por infecções e parasitarias se reduziu a 0.8% do total.

5) HIV/AIDS 

Um dos maiores desafios dos governos do mundo por se constituir em uma verdadeira ameaça à continuidade do gênero humano, o HIV/AIDS, conseguiu se manter numa lenta progressão da doença, com uma prevalência de 0,03 %, catalogada como a mais baixa de América e uma das mais baixas do mundo. 

Em Cuba se garante o acesso a sangue seguro certificando 100 % das mais de 600 mil doações voluntárias anuais e só 13 casos adquiriram a infecção por esta via.

Fonte: Adelir da Veiga 



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