Os gastos públicos como estratégia frente à crise

Com um sistema econômico internacional em deterioração, o Brasil pode lançar mão de políticas que estimulem sua economia e promovam um salto na qualidade de vida da população, defende consultor d

Os desafios para retomada dos investimentos industriais até 2014 são analisados pelo engenheiro Marco Aurélio Cabral Pinto, que participa do VIII Conse, na quarta-feira, 26, discutindo o tema "Brasil inteligente: um país desenvolvido, justo e soberano".

Professor adjunto da Universidade Federal Fluminense, conselheiro consultivo da CNTU (Confederação Nacional de Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentado) e um dos consultores do Cresce Brasil desde o seu lançamento, em 2006, Cabral Pinto discute em seu artigo as implicações da crise internacional para a política econômica brasileira nos próximos anos e as alternativas frente à deterioração do sistema internacional.

O autor faz comparações históricas com fatos, contextos e medidas tomadas pelos Estados Nacionais no passado em momentos de crise e de posterior recuperação econômica, além de analisar as premissas adotadas para evolução da crise iniciada em 2008, apontando perspectivas.

Segundo Cabral Pinto, no curto prazo os gastos públicos realizados diretamente através de Estados e Municípios podem ser fundamentais para o acesso da população a serviços de boa qualidade em saúde, educação, saneamento e mobilidade urbana, entre outros. Este salto, conforme ele, deve incluir elementos modernizadores para a gestão pública, apostando-se no fortalecimento das instituições e da integração entre Ministérios, Secretarias de Estados, Municípios e sociedade civil organizada em torno dos desafios percebidos em cada território.

Leia o artigo:

Desafios para retomada dos investimentos industriais até 2014:o Brasil frente à deterioração do sistema internacional