21/09/12
Sindicatos pedem segurança para médicos
O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed) listou as principais situações de insegurança enfrentada pelos médicos, que interfere no exercício profissional.
O assassinato no último domingo (15) da médica do Hospital Getúlio Vargas Sônia Maria Santanna Stender reabre a discussão da adoção de medidas de segurança para os hospitais da rede pública. O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed) listou as principais situações de insegurança enfrentada pelos médicos, que interfere no exercício profissional e o Sindicato dos Médicos do Amazonas dispõe da Ouvidoria de Saúde do Simeam, que recebe denúncias através do e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
Para o presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze, que foi recebido na quarta-feira (19) pela Chefe de Polícia Civil, Delegada Martha Rocha, o assassinato aponta para a dramática situação vivida rotineiramente pelos profissionais de saúde. "Não podemos aceitar passivamente atos covardes e brutais como esses, já que os médicos e demais profissionais de saúde são tão vítimas da crise que vive a saúde pública quanto à população usuária do sistema", disse.
O presidente do Simeam, Mario Vianna, pontua que a adoção de medidas de segurança principalmente para os médicos que atuam em área de risco devem ser aplicadas imediatamente. "Recebemos denúncias, através da ouvidoria, principalmente de profissionais que atuam em áreas vulneráveis como os médicos da Estratégia Saúde da Família. Alguns já sofreram assaltos e ameaças. Isso é inaceitável", disse.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSEGURANÇA APONTADAS PELO SINMED
1- A crise da saúde pública, que gera a insatisfação da população, e que, por sua vez, pode gerar a violência contra os médicos;
2- Falta de policiamento ostensivo ao redor das unidades (quase sempre localizadas em regiões com elevado índice de violência), que acaba tornando o profissional de saúde vulnerável no momento da entrada e saída do seu local de trabalho;
3- A rotineira transferência de custodiados do sistema prisional doentes (não tratados nos hospitais penitenciários, que estão em situação de calamidade) para os hospitais públicos. Isso gera uma situação de risco, já que muitos têm periculosidade elevada e às unidades de saúde não são protegidas com policiamento suficiente;
4- A inexistência de sistema de segurança nas agências do INSS, onde os médicos peritos são constantemente ameaçados verbal ou fisicamente por segurados que contestam os laudos quando estes determinam o seu retorno ao trabalho.
Para o presidente do SinMed/RJ, Jorge Darze, que foi recebido na quarta-feira (19) pela Chefe de Polícia Civil, Delegada Martha Rocha, o assassinato aponta para a dramática situação vivida rotineiramente pelos profissionais de saúde. "Não podemos aceitar passivamente atos covardes e brutais como esses, já que os médicos e demais profissionais de saúde são tão vítimas da crise que vive a saúde pública quanto à população usuária do sistema", disse.
O presidente do Simeam, Mario Vianna, pontua que a adoção de medidas de segurança principalmente para os médicos que atuam em área de risco devem ser aplicadas imediatamente. "Recebemos denúncias, através da ouvidoria, principalmente de profissionais que atuam em áreas vulneráveis como os médicos da Estratégia Saúde da Família. Alguns já sofreram assaltos e ameaças. Isso é inaceitável", disse.
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSEGURANÇA APONTADAS PELO SINMED
1- A crise da saúde pública, que gera a insatisfação da população, e que, por sua vez, pode gerar a violência contra os médicos;
2- Falta de policiamento ostensivo ao redor das unidades (quase sempre localizadas em regiões com elevado índice de violência), que acaba tornando o profissional de saúde vulnerável no momento da entrada e saída do seu local de trabalho;
3- A rotineira transferência de custodiados do sistema prisional doentes (não tratados nos hospitais penitenciários, que estão em situação de calamidade) para os hospitais públicos. Isso gera uma situação de risco, já que muitos têm periculosidade elevada e às unidades de saúde não são protegidas com policiamento suficiente;
4- A inexistência de sistema de segurança nas agências do INSS, onde os médicos peritos são constantemente ameaçados verbal ou fisicamente por segurados que contestam os laudos quando estes determinam o seu retorno ao trabalho.
Fonte : Taciana Giesel/Fenam
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