Subcomissão reúne especialistas para obter avanços no SUS

Os presentes na reunião, realizada na Câmara dos Deputados, enfatizaram que o Governo deve possibilitar a carreira de estado e garantir condições de trabalho para que o Sistema progrida. área.

A Subcomissão Especial para o Ordenamento da Formação de Recursos Humanos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Educação Permanente na Área da Saúde reuniu , na terça-feira (21), representantes das entidades de profissionais da saúde para debater a formação, distribuição e fixação dos trabalhadores do SUS. O objetivo foi elaborar um relatório com contribuições diversas para se obter avanços na área.

Os presentes na reunião, realizada na Câmara dos Deputados, enfatizaram que o Governo deve possibilitar a carreira de estado e garantir condições de trabalho para que o Sistema progrida. 

“O que o Governo pode fazer de política pública para fixar o profissional nas regiões carentes? Todos procuram indícios na economia local que mostrem estrutura e segurança. O Governo tem que ter a sua participação e garantir recursos e segurança”, ressaltou o secretário de comunicação da FENAM, Rodrigo Almeida.

Também representando a entidade médica na ocasião, o presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará, José Maria Pontes, completou que não há falta de médicos no Brasil e aumentar esse número não seria a solução. “Não adianta abrir novas vagas de medicina e trazer profissionais de fora se o interior não oferece condições de trabalho. Os problemas vão continuar! Nós queremos algo sério como carreira de estado e concurso público”. 

A subcomissão é vinculada à Comissão de Seguridade Social e Família e tem como presidente o deputado João Ananias (PCdoB-CE). Ao final do debate, ele explicou que todas as contribuições seriam sistematizadas para elaborar um pré-relatório, o qual será encaminhado ao Conselho Nacional de Saúde (CNS) e aos Estados para também darem suas sugestões. Fechado o relatório, será realizado um seminário que poderá alavancar um Projeto de Lei.

“A ideia da Subcomissão é ouvir as entidades, criar um relatório e avançar na área de recursos humanos, a qual é complexa e cheia de dificuldades. Dessa forma, podemos contribuir com propostas e até criar projetos de lei”.

Fonte: Fenam