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22/05/12

Brasil pode ganhar primeira usina de etanol celulósico

Planos da empresa Raízen de construir uma usina com capacidade para 37 milhões de litros por ano igualaria com produção estadunidense. Brasil dispõe de terras para gerar, com cana, 1/5 do combustível utilizad

Reportagem do jornal Financial Times, publicada no Valor Econômico de 14 de maio, revela que o Brasil pode em breve se tornar um dos primeiros países a entrar na lista dos produtores de etanol celulósico em escala comercial. A joint venture Raízen, parceria entre a Royal Dutch Shell e a Cosan, está com um plano de construir uma usina para produção do combustível com capacidade para 37,8 milhões de litros por ano.

Nos Estados Unidos, a EPA prevê que seis usinas produzam etanol celulósico no país em 2012.

 O etanol celulósico é apontado como uma das promessas para a geração de energia a partir de fontes renováveis, mas ainda não é produzido em escala comercial. Nos Estados Unidos, a Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) prevê que seis usinas produzam etanol celulósico no país em 2012, gerando 39,7 milhões de litros de combustível, quase o mesmo volume previsto para a planta brasileira da Raízen, segundo reportagem publicada em 9 de maio pela revista norte-americana Technology Review. Apesar da recente oscilação da indústria de etanol no Brasil, a Raízen apresentou agora o projeto a seu conselho de administração, depois de anos de pesquisas em parceria com a Codexis, da Califórnia, e a Iogen, do Canadá, destacou a reportagem.

“Está é a solução mais limpa possível – pegar refugos e transformá-los em combustível”, afirmou ao FT o presidente executivo da Raízen, Vasco Dias. “Assim que alguém fizer isso, a coisa vai explodir”, disse Dias. Segundo o jornal, a comercialização plena desse tipo de etanol ainda vai demorar alguns anos. Entre as principais barreiras estão o custo das enzimas que decompõem a celulose dos resíduos, como bagaço, folhas e cascas.

Abertura do mercado

FT lembra que o momento é particularmente favorável para o Brasil, já que os Estados Unidos, o maior produtor mundial de etanol, derrubaram no final do ano passado a cobrança das tarifas de importação que encareciam o álcool brasileiro. Apesar disso, o setor vem sofrendo com a falta de investimentos, o que tem se refletido na produção do etanol de primeira geração. Outro fator positivo é a perspectiva de a Europa ampliar a proporção de combustíveis limpos nos transportes até 2020. “O momento que as empresas brasileiras sempre esperaram parece finalmente ter chegado”, informou a reportagem.

Momento é particularmente favorável ao Brasil, já que os EUA derrubaram as tarifas de importação Dados da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) citados pelo FT mostram que o Brasil dispõe de terras suficientes para gerar, com a cana, um quinto do combustível utilizado pela frota mundial de automóveis. Atualmente, o País responde por 30% do mercado de etanol no mundo, atrás dos Estados Unidos, com 58%. “Porém, o problema que os produtores brasileiros e americanos de etanol enfrentam é a ‘muralha da mistura’ – um limite à proporção do biocombustível que pode ser misturado ao combustível para transporte rodoviário nos EUA”, apontou o jornal.


Fonte: Inovação Unicamp

 



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