Brasil Inteligente quer remuneração para educação continuada
Campanha que será destaque em seminário de 18 de maio (sexta) defende 12 dias por ano de licença remunerada para que profissionais possam se dedicar à educação continuada. CNTU trabalha na elaboraç&ati
A defesa de uma uma política nacional de educação continuada para os trabalhadores universitários será um dos assuntos de interesse dos participantes do seminário que a CNTU realiza dia 18 de maio (sexta-feira), no auditório do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), e que também será ocasião do lançamento da Campanha e da Revista Brasil Inteligente.
A CNTU, elabora projeto de lei para garantir ao menos 12 dias por ano (96 horas) de licença remunerada para que os profissionais possam se dedicar à educação continuada. Isto significa 5% dos dias úteis trabalhados. Propõe-se ainda a criação de um fundo de financiamento ao programa, contando com recursos públicos e privados, com amparo também na Constituição Federal, artigo 218, parágrafos 3º e 4º, que preveem estímulo ao investimento em recursos humanos.
“A campanha Brasil Inteligente pretende atuar numa perspectiva ampla, tomando como ponto de partida a Convenção 140 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), de 1974 , ratificada pelo Congresso Nacional em 1993. Queremos investimentos nos cérebros de quem está no processo produtivo. Afinal, somos 10 milhões de profissionais liberais universitários no Brasil”, explica o engenheiro Allen Habert, diretor de articulação nacional da CNTU. A referida convenção assegura “uma licença concedida aos trabalhadores com fins educativos, por um período determinado, durante as horas de trabalho e com pagamentos de prestações econômicas adequadas”
O lançamento da campanha e da Revista ocorrem em um momento em que a CNTU debate sua política para atuar nos eventos da ONU e da sociedade civil sobre desenvolvimento sustentável (Rio + 20 e Cúpula dos Povos), em junho. O seminário do dia 18 vai abordar os seguintes temas: "Da Rio 92 à Rio+20: em busca de um novo projeto de desenvolvimento sustentável para o mundo", "Cidades e desenvolvimento: desafios inovacionais" e "Trabalho e melhor qualidade de vida para todos: caminho contra as crises e as guerras".