Campanha contra comidas que fazem mal à saúde
Médicos de todas as especialidades do Reino Unido lançaram, domingo (15), uma campanha contra a obesidade, consideram necessário para lutar contra a obesidade impor “contundentes e duras” medidas para acabar com a publicidade irr
Cirurgiões, psiquiatras, pediatras e médicos de todas as especialidades do Reino Unido lançaram, domingo (15), uma campanha contra a obesidade e centraram as suas críticas nas empresas de “junk foods”, que significa comidas-lixo.
A Real Academia das Faculdades de Medicina do Reino Unido, que representa cerca de 200 mil dos profissionais do país, pediu a proibição de marcas como a McDonald’s e Coca-Cola que patrocinam eventos desportivos como os Jogos Olímpicos e que celebridades façam propaganda de comida que não é saudável para as crianças.
O organismo que representa os médicos do país consideram necessário para lutar contra a obesidade impor “contundentes e duras” medidas para acabar com a publicidade irresponsável das grandes companhias de alimentação. Estudos recentes apontam que 48 por cento dos homens e 43 por cento das mulheres do Reino Unido vão ser obesos em 2030.
Uma tendência que, para os médicos, vai representar o aumento considerável de enfartes, doenças do coração e cancro e, por consequência, maior despesa à saúde pública.
Os médicos criticaram as políticas “erradas” do governo britânico, “que deixa a responsabilidade na mão da indústria para que, voluntariamente, reduza as calorias, o tamanho das porções e aconselhe os consumidores sobre a maneira de comer saudavelmente”. Neste sentido, pedem que as companhias dedicadas à alimentação sejam obrigadas a adoptar medidas radicais para salvar vidas em vez de proteger os seus lucros.
Entre estas, reivindicam o estabelecimento de uma zona ao redor de escolas onde a promoção de “junk food” não seja permitida, assim como a proibição de que celebridades e personagens de animação façam propaganda desses alimentos que não são saudáveis para as crianças.
De acordo com médicos britânicos, os fabricantes de alimentos devem ser obrigados a publicar claramente os dados sobre calorias, açúcar, sal e gordura.
(Fonte Jornal de Angola)
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