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27/01/12

Médicos decidem continuar em greve

Mesmo depois da decisão da justiça de considerar a greve ilegal e pedir a término da mesma, os médicos decidiram continuar com o movimento de paralisação. CNTU emitiu nota em apoio às lutas da categori

Eles estão em greve desde o último dia 16, e confirmaram por unanimidade  o movimento grevista na Assembléia Geral da categoria em  25 de de janeiro. São os médicos do SUS Semsa/Susam, que não aceitaram a decisão da justiça de considerar a greve ilegal, por acreditarem que todas as medidas de legalidade foram tomadas. Eles avisaram as autoridades com 72h de antecedência da paralisação,  manutenção dos serviços de urgência e emergência,  maternidades e SAMU. Também tiveram a promessa dos representantes das Secretarias de Saúde do Estado e do município de que não tentariam interferir no movimento grevista.

Mas não foi o que aconteceu da parte da Justiça,quando a Desembargadora de plantão, na noite de terça-feira, emitiu uma decisão interlocutória acatando a ação civil pública do Estado, que considera ilegal a greve dos médicos, pois, segundo ela, causava mais problemas ao sistema de saúde do Estado, além de atrapalhar procedimentos emergenciais.

A multa pelo não cumprimento da decisão judicial é de R$ 10 mil/dia.

Os médicos contam com o apoio da CNTU ao seu movimento e reivindicações, que são de melhores condições de trabalho; conclusão do enquadramento do Plano de Cargo, Carreiras, e Remuneração (PCCR) da Secretaria de Estado de Saúde (Susam); Revisão do PCCR da Susam e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa); Pagamento de perdas salariais de 5,26%, referente ao ano de 2010; reajuste escalonado dos pisos salariais para R$ 9.188,22 por 20 horas semanais.

Há seis meses o sindicato vem negociando, sem sucesso, o reajuste do piso salarial com Semsa e Susam, A greve também tem como objetivo chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas que afetam o setor e comprometem a qualidade do atendimento oferecido.

Além disso, protestam porque foram excluídos do enquadramento de categorias no Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração. Para Mario Vianna, presidente do SIMEAM-Sindicato dos Médicos do Amazonas, deixar os médicos de lado teve o entuito de desmobilizar o movimento grevista. " Essa é uma forma de retaliação, reprovável e que deverá ser denunciada oficialmente ao Ministério Público Federal. Fica claro também, que a intenção de aprovar o PCCR das demais categorias antes das dos médicos (que já se encontrava em processo mais avançado) é uma nítida tentativa de desmobilizar as outras categorias", afirma ele.

Nota da CNTU em Apoio aos médicos do Amazonas

A CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados) manifesta seu total e irrestrito apoio à mobilização dos médicos do Estado do Amazonas, que lutam por dignas condições de trabalho, remuneração justa e valorização de sua atividade. A luta dos profissionais visa ainda chamar a atenção para a necessidade de melhorar a qualidade do serviço oferecido aos cidadãos.

Há meses buscando uma solução negociada com as autoridades, sem obter sucesso a categoria foi portanto forçada a recorrer à paralisação.

É preciso que os gestores públicos deixem lado a intransigência e tenham sensibilidade para as urgentes reivindicações desses trabalhadores, essenciais ao bem-estar da população.(Fontes: A Crítica, SIMEAM e CNTU)

 



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