ico mapa site Mapa do Site            ico rss Assine nosso Feed              yt ico
feed-image RSS
01/07/11

Médicos paralisam atendimento aos planos de saúde

Decisão é tomada em SP e AM por remuneração digna. Planos atingidos em SP são ABET (Telefônica), Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Embrate

Desde 7 de abril, quando os médicos que atendem planos de saúde fizeram uma paralisação nacional, a categoria vem tentando negociar com 15 operadoras, escolhidas aleatoriamente entre 327, que atendem 18,4 milhões de usuários só no Estado de São Paulo. Dez das empresas contatadas não deram respostas ou se comprometeram com reajustes. São elas ABET (Telefônica), Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Embratel, Gama Saúde, GreenLine, Intermédica, Notredame e Porto Seguro.

Insistir nesse caminho é "chover no molhado", segundo o presidente da FENAM,Cid Carvalhaes, ao convocar a assembléia que, na noite de quinta-feira (30), decidiu pela paralisação da categoria no Estado de São Paulo. "Debatemos sim com as operadoras, insistimos no recebimento de propostas concretas. Fizemos convites, Insistimos no diálogo e as respostas foram discretas, para não dizer ausentes", lamentou o presidente.

Os médicos querem R$ 80 por consulta e não os R$ 30 que recebem em média atualmente, com reajustes abaixo da inflação desde 2003. O preço da consulta também não acompanha a variação no valor das mensalidades cobradas dos usuários com reajustes anuais autorizados pela pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Agora, a categoria quer esse índice seja válido também para as consultas, e conste no contrato com as operadoras. 

A paralisação será por tempo indeterminado, mas será organizada em forma de rodízio, interrompendo atendimentos de uma especialidade médica por vez, por alguns dias, mantendo as demais dentro da normalidade. São, ao todo, 53 especialidades médicas, e a ordem das paralisações será estabelecida nos próximos 20 dias, permitindo a organização da categoria.


"Todos nós, médicos de São Paulo e de todo o Brasil, temos a exata noção das nossas dificuldades. O movimento médico pela dignidade profissional, autonomia nas nossas ações, respeito ao paciente, garantia dos elementares direitos humanos e da cidadania, e por remuneração justa e digna despertou nossa consciência para mudanças profundas e inadiáveis", assegurou a FENAM em mensagem aos filiados.

Amazonas: paralisação 

O Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) já havia realizado uma reunião com a categoria na noite dequarta-feira (29), decidindo paralisar a partir desexta-feira, 1º de julho e por tempo indeterminadoo atendimento a usuários de planos de saúde.

Os médicos tentaram negociar com as operadoras a implantação da Tabela da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), que estabelece índices mínimos de preços a serem adotados pelos convênios. Foram longas discussões do Sindicato e seus filiados, segundo o presidente do Simeam, Mario Vianna. Também no Amazonas a arrogância das operadoras, que ignoram a força da categoria, foi o motivo principal da paralisação "Tentamos negociar, mas não obtivemos sucesso", disse Mario Vianna.



+ Notícias

Adicionar comentário

Ações

Uma iniciativa da CNTU em prol do desenvolvimento nacional e do bem-estar da população. São oito temas para ajudar a mudar o Brasil.

Saiba mais

Biblioteca CNTU

Um espaço para você encontrar facilmente informações organizadas em apresentações, artigos, legislações e publicações.

Saiba mais

AGENDA

 SDS Edifício Eldorado, sala 108 - Brasília/DF

Tel (61) 3225-2288

© Copyright 2015 - Confederação Nacional dos Trabalhadores
Liberais Universitários Regulamentados 
Fundada em 27 de dezembro de 2006.