Com chuva, caminhada e música, médicos celebram em Natal
O 1º de Maio da Saúde no Rio Grande do Norte reuniu a FENAM e o Sindicato dos Médicos que foram às ruas para denunciar as condições vividas pelos profissionais da saúde e o ambiente de trabalho.
A Federal Nacional dos Médicos em conjunto com o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte e demais entidades da saúde do Estado do Rio Grande do Norte celebrou o primeiro de maio, na cidade de Natal, realizando uma caminhada e ato em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, principal hospital de urgência e emergência da cidade de Natal.
O evento começou por volta das oito horas, com concentração em frente à Associação Médica do Rio Grande do Norte. Após a saída da Associação, os médicos e os trabalhadores da saúde caminharam sob chuva, em direção ao Hospital e, em seguida, se dirigiram ao Parque das Dunas. No parque foi servido um café da manhã para todos os participantes, ao som de Diogo Guanabara e Macaxeira Jazz.
O principal objetivo da caminhada foi chamar a atenção da população local e brasileira, bm como dos gestores sobre as condições vividas pelos profissionais da saúde e o ambiente de trabalho. A celebração do primeiro de maio tem um significado emblemático, pois o povo brasileiro vem tendo dificuldade de acesso ao seu direito inalienável à saúde. Muitos brasileiros tem tido dificuldade de acesso ao atendimento nos hospitais de urgência e emergência em razão das péssimas condições de trabalho e a falta de profissionais da saúde.
José Erivalder Guimarães de Oliveira, diretor da Fenam e da CNTU participou do evento e falou em nome da diretoria da CNTU parabenizando a Fenam e o SindMed do Rio Grande do Norte pelo realização do evento e enfatizou que “o primeiro de maio é um dia simbólica para todos os trabalhadores, sendo um momento ideal para celebrar e reivindicar melhores condições de trabalho, melhoria da condições salariais, melhoria de acesso da população brasileira a urgência e emergência e as ações de prevenção tão necessárias para reduzir ou erradicar a morbi-mortalidade, bem como financiamento adequado à saúde pelo gestor federal para possibilitar que a população brasileira seja bem atendida e os profissionais de saúde tenham condições de atender com qualidade a população brasileira”.
Fonte: Taciana Giesel,com informações do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte.