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25/01/11

Mundo capitalista tenta se reinventar

Fórum Econômico Mundial começa amanhã com o desafio de encontrar saídas para o problema do derretimento do dólar. Pesquisa mostra que a ascensão dos países emergentes às mesas de decis&ati

O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) começa oficialmente nesta quarta-feira, na estação de esqui suíça de Davos, sob o tema Nova Realidade, bastante propício para explicar a atual conjuntura mundial. Atualmente, os países desenvolvidos enfrentam dificuldades financeiras e o dólar, principal moeda que dita as regras do mundo capitalista, atinge os menores patamares deste século. Enquanto isso, os emergentes ditam o ritmo e estão no cerne das 49 discussões centrais programadas pelo evento que vai até o próximo domingo.

A mudança foi apontada em uma recente pesquisa realizada pelo WEF com líderes globais. Ela revelou que a ascensão dos países emergentes, principalmente da China, é o que mais preocupa os entrevistados. As incertezas em relação à recuperação da economia mundial, o aumento da desigualdade, a escassez dos recursos naturais (especialmente da água), além do aumento da população mundial também tiram o sono dos tomadores de decisões.

Diante desse cenário, os temas dos debates entre lideranças empresariais e chefes de Estado em Davos estão direcionados para o futuro desse novo panorama econômico e das pressões cambiais ocorridas atualmente. As principais nações em desenvolvimento — Rússia, China e Brasil — e estarão entre os destaques das discussões na pequena cidade dos alpes suíços. Cada país será tema de um painel exclusivo.

O G-20 também terá um painel de discussão. O grupo foi criado durante a crise financeira global. Nele, as economias mais ricas do globo — Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá — juntaram-se às emergentes como Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul. O objetivo comum era o de tentar salvar os países afetados pela quebra de vários bancos americanos e europeus devido ao enorme volume de financiamentos imobiliários podres, chamados subprimes.

Papel do FMI
O presidente francês Nicolas Sarkozy será o principal debatedor, uma vez que a França preside temporariamente o G-20.

Sarkozy vem defendendo a ampliação do papel do Fundo Monetário Internacional (FMI) e um maior envolvimento da Alemanha, da Rússia e do Reino Unido nos trabalhos do grupo, como a reforma do sistema monetário e a regulação dos preços agrícolas.

A presidente Dilma Rousseff, entretanto, será uma das autoridades ausentes do fórum. A primeira viagem internacional de Dilma será para a vizinha Argentina, na próxima segunda-feira (31). Os presidentes do Banco Central, Alexandre Tombini, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, serão os representantes da presidente brasileira no Fórum.

Tombini participará de três painéis e Coutinho, de dois. Ambos, com Patriota, estarão no painel sobre o Brasil, que ocorrerá na sexta-feira, dia 28, e terá como centro das discussões as perspectivas da economia neste ano. O chefe da política monetária nacional também estará presente nas sessões sobre o alinhamento das perspectivas financeiras e a gestão global de fluxos de capitais.


Japão discute imposto

Alvo de especulações que põem em xeque sua sobrevivência política, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, pressionou ontem o Parlamento a concordar com a elevação do imposto sobre vendas. Embora radical, o premiê defendeu que a medida é necessária para equacionar os elevados custos da Previdência Social do país, que vê a população envelhecer a taxas cada vez mais elevadas.

Ministros da área econômica prometeram maior disciplina fiscal ao longo do ano ao mesmo tempo em que o governo tenta aprovar um orçamento recorde. Kan fez da segurança social e da reforma tributária prioridades, alertando que teria de pedir que a sociedade “carregasse o fardo” de garantir a estabilidade do financiamento público — uma referência à possível alta no imposto de 5% sobre vendas.

O governo japonês enfrenta a maior dívida entre as nações desenvolvidas. “Limites estão emergindo à garantia de maiores receitas para a segurança social sob os esforços atuais”, disse Kan em discurso ao Parlamento. “Cada parlamentar, tanto nos partidos governistas quanto nos de oposição, é responsável por responder a essa grande questão”, completou. A taxa do imposto sobre consumo no Japão é uma das menores entre as nações ricas.



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