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19/10/10

Endividamento das famílias cai para 58,6% no mês

A injeção de mais recursos na economia, juntamente com a antecipação do 13º salário e a retomada do consumo no terceiro trimestre, ditou o comportamento de endividamento e inadimplência

Os dados da Peic nacional (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) e divulgada nesta terça-feira (19), mostram que a parcela de famílias brasileiras inadimplentes em outubro ficou em 23,4% - em setembro o percentual era de 24,7%.

Já o endividamento ficou em 58,6% - 0,6 ponto percentual abaixo do registrado em setembro (59,2%). O número daqueles que declararam não ter condições de pagar as dívidas, por outro lado, teve alta, passando de 9% em setembro para 9,5% em outubro.

Dívidas por renda
De acordo com a pesquisa, a parcela de famílias que afirmaram estar muito endividadas caiu de 14,9% para 14,8% entre setembro e outubro, ao passo que a daquelas que se dizem pouco endividadas passou de 23,2% para 23,9%.

Considerando as faixas de renda, as famílias com ganhos superiores a 10 salários mínimos foram as que mais influenciaram na queda do nível de endividamento. Entre elas, 44,2% têm dívidas (frente a 49,3% em setembro). Entre as famílias com ganhos inferiores a 10 mínimos, 60,9% estão na mesma situação (em setembro eram 60,8%).

Quanto aos inadimplentes, as famílias de menor renda estão em situação pior que as de renda superior, apesar da queda entre setembro e outubro. Entre as famílias que ganham menos de 10 salários mínimos, 25,7% estão com as contas em atraso, contra 26,5% no mês passado. Entre as famílias de maior renda, a inadimplência passou de 13,8% para 8,8% entre setembro e outubro.

O levantamento mostra ainda que 10,6% das famílias de renda mais baixa acreditam que não terão condições de pagar suas dívidas. Nas famílias com ganhos acima dos 10 mínimos, esse percentual ficou em 2,2%.

Renda comprometida
De acordo com o levantamento, a parcela da renda comprometida com dívidas subiu de 30,2% para 30,3%. O tempo médio de atraso de quem possui contas ou dívidas pendentes é de 60,6 dias em outubro, frente aos 59,5 dias em setembro.

O tempo médio de comprometimento com as dívidas ficou em 6,5 meses, sendo que 29,1% das famílias endividadas estão comprometidas com dívidas por mais de um ano. (Fonte: Diap, UOL Notícias, BOL Notícias).



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