Engenheiros da Prefeitura de São Paulo aprovam novas mobilizações
Categoria luta por reposição de perdas, que já acumulam mais de 50%, piso salarial e plano de carreira
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Em Assembleia Geral Extraordinária na sede do SEESP, na Capital, no dia 11 de março, centenas de engenheiros da Prefeitura de São Paulo aprovaram por unanimidade um novo cronograma de mobilização para pressionar o Executivo municipal a enviar o projeto de lei (PL) da carreira própria para a categoria.
A assembleia começou por volta das 13h com a leitura de um abaixo-assinado para pedir que o Sindicato dos Servidores de São Paulo (Sindsep-SP) não interfira nas negociações do PL. Depois, tomaram a palavra os delegados sindicais do SEESP e o assessor da entidade, Carlos Hannickel, que enfatizou a luta dos servidores: “O que nós temos hoje é algo muito significativo e temos sempre que lembrar que chegamos até aqui graças à união de todos vocês. Passamos a ter voz ativa na Câmara.” De acordo com a proposta aprovada, um ato está previsto para dia 25 deste mês.
No dia 31, será feita nova assembleia para deliberar sobre indicativo de greve em 1º de abril.
Em 13 de janeiro deste ano foi sancionada a Lei Municipal nº 16.119/2015, que estabeleceu o pagamento por subsídio aos servidores, o que os engenheiros repudiam. A categoria reivindica mudança na Lei Salarial 13.303/02, que permite conceder reajuste de apenas 0,01%, reposição das perdas salariais desde 2007 e carreira própria. Em 2014, conquistou a retirada dos engenheiros e arquitetos do pagamento por subsídio e o envio do PL da carreira própria, formulado com ajuda dos profissionais, para o Executivo.
Deborah Moreira/Imprensa Seesp
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