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11/03/15

Reforma politica para barrar a corrupção

Coalizão está recolhendo assinaturas para enfrentar as principais causas da corrupção, começando pelo modo como as eleições são financiadas. Projeto de Iniciativa Popular precisa de 1,5 milhões de assinaturas para chegar ao Congresso

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A Coalisão por uma reforma política democrática lançou uma campanha de coleta de assinaturas para forçar o Congresso Nacional a debater e votar um projeto de iniciativa popular que busca mudar o funcionamento do estado, criar mecanismos contra a corrupção na esfera políco-partidaria, e avançar nos processos democráticos brasileiros.

A proposta é coletar 1,5 milhão de assinaturas até o final deste mês de março de 2015. Para colaborar, basta baixar o formulário e imprimi-lo. Ha espaço para assinar e colher assinaturas de familiares, colegas, pessoas próximas ou em campanhas na rua,  no trabalho, na faculdade, na igreja. Depois, é preciso enviar os formulários preenchidos para o endereço que está no rodapé do formulário.

Como a lei brasileira ainda não permite assinaturas digitais ou pela internet, essa etapa de envio pelo correio é decisiva para qualquer Projeto de  Iniciativa Popular.

As principais mudanças no projeto de reforma

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas elaborou um projeto que altera os mecanismos de representação política, de forma a promover maior igualdade de condições entre as candidaturas, sem caixa 2 ou desequilíbrios provocados por empresas financiadoras, além do direito da população repensar suas escolhas parlamentares em um segundo turno, e assegurar que as mulheres tenham iguais condições de participação. Apesar das cotas existentes hoje, a cultura basileira geralmente privilegia os homens na hora de indicar candidaturas e assegura pouco apoio às mulheres indicadas para preencher o mínimo exigido. O resultado é que o país está bem abaixo da média de participação feminina no parlamento, quando na América Latina há nove países com mais de 30% das cadeiras ocupadas por mulheres, sendo três deles com mais de 40%, e um deles - a Bolívia, com mais da metade. O Brasil ainda tropeça nos 10%.

Os quatro pontos principais desta proposta da Coalisão são: proibição do financiamento de campanha por empresas e adoção do financiamento democrático de campanha; eleições proporcionais em dois turnos; paridade de gênero na lista pré-ordenada; fortalecimento dos mecanismos da democracia direta com a participação da sociedade em decisões nacionais importantes.

Primeiro passo por mudanças e contra a corrupção

Sem reforma política, acreditam as organizações da coalizão, não será possível encaminhar outras reformas urgentes, como a urbana, a agrária, a tributária, porque não há independência dos deputados que foram eleitos comprometidos com os segmentos econômicos que financiaram suas campanhas. Por isso, a reforma política também é um assunto evitado no Congresso, embora seja uma prioridade da sociedade. Mas, caso o projeto alcance 1,5 milhões de assinaturas, o Congresso será obrigado a aprecisar o assunto e os parlamentares terão de se posicionar publicamente.

Para o presidente da Ordem dos Advogados do Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz, a Reforma Política é a unanimidade que gera paralisia. "Todo mundo concorda que precisamos de uma Reforma Política, mas não se chega num denominador comum", disse ele em entrevista à EBC, nesta segunda (9/3). Para impulsionar o debate, a OAB lança esta semana uma dupla campanha nacional: contra a corrupção e pela reforma política. Santa Cruz destaca o financiamento empresarial de campanhas políticas como ponto chave a ser combatido.

Outra campanha está sendo feita pela Agência Carta Maior, que além de um especial com propostas para a reforma, está recolhendo assinaturas, que podem ser enviadas para a agência.

Para apoiar o projeto e garantir que ele chegue ao Congresso, baixe oformulário aqui. Cada pessoa deverá assinar e informar  nome da mãe  o título de eleitor. Para enviar diretamente à coalizão, confira endereço no rodapé do formulário.

Redação CNTU


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