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08/09/15

Grito dos excluídos faz atos por democracia

Grito em São Paulo

O Grito dos Excluídos, mobilização nacional que ocorre, tradicionalmente, no dia 7 de setembro, saiu às ruas, nesta 21ª edição para  marcar posição contrária ao que chama de “atual ofensiva conservadora”. 

Os organizadores, entre eles a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), chamam a atenção para manifestações recentes no país que pediram a volta da ditadura, para medidas governamentais que reduzem o investimento em áreas sociais e o discurso midiático de criminalização de movimentos sociais.

Em São Paulo,um ato  na Praça da Sé, no centro da capital paulista, lembrou as mortes ocorridas nas escadarias da catedral na última sexta-feira (4). Os participantes deram um abraço simbólico na igreja, onde ocorreu o fato, que teve como desfecho a morte de duas pessoas. Uma delas era o pedreiro Francisco Erasmo de Lima, de 61 anos, que tentou desarmar um homem que mantinha uma mulher refém, segundo informações da Polícia Militar. Inicialmente, o ato seguiria para a região da Luz, conhecida como cracolândia, mas, devido a chuva, a manifestação foi encerrada, por volta das 12h30, no mesmo local da concentração.

Paulo Pedrini, coordenador da Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo e integrante da coordenação estadual do Grito dos Excluídos, lembrou que o ato já estava marcado para a Praça da Sé, mas ganhou um simbolismo especial com o fato da última sexta-feira. “O rapaz morava aqui na praça, era um morador de rua, e acabou dando a vida para salvar alguém que nem conhecia. Um excluído que dá uma lição dessa para a sociedade”, disse. O ato, que ocorre tradicionalmente no 7 de Setembro, é organizado por pastorais sociais, movimentos populares e centrais sindicais.

Outra atividade do 21º Grito dos Excluídos na capital paulista foi caminhada que partiu da Avenida Paulista, às 9h, seguiu pela Brigadeiro Luís Antônio e encerrou, às 12h, no Monumento às Bandeiras, no Parque Ibirapuera. Entre os manifestantes havia ativistas pelos direitos das mulheres, pela igualdade racial, pelos direitos da juventude, além de moradores da periferia.

No Rio de Janeiro, ,os  movimentos sociais saíram em passeata pela Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. A concentração começou às 9h na Rua Uruguaiana e a caminhada até a estátua de Zumbi dos Palmares partiu, por volta das 11h, com a participação de movimentos feministas, negros, indígena, de juventude, por moradia, educação, comunicação popular, sindicalistas, classistas e partidos de esquerda. Com a chuva, a passeata reuniu menos pessoas do que o costume, de acordo com os manifestantes.

A caminhada  se dispersou por volta de meio-dia, no Monumento Zumbi dos Palmares. Um único momento de tensão ocorreu quando o grupo passou em frente ao Comando Militar do Leste e um grupo de manifestantes favoráveis à volta dos militares ao poder gritava "Intervenção já", ocupando a faixa lateral da Presidente Vargas, enquanto o Grito dos Excluídos passava pela faixa central cantando o Hino da Internacional Socialista.

Em Brasilia, iIntegrantes de movimentos sociais com diferentes reivindicações, caminharam pela Esplanada dos Ministérios, após o encerramento do desfile de 7 de Setembro, com faixas a favor do governo. Outro grupo, mais distante, levou bonecos infláveis de Lula e Dilma para manifestações contra o governo.

Redação CNTU, com Agência Brasil



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