Rio Branco sob as águas do Rio Acre
Fantasma das cheias de 2012 volta a apavorar moradores. Prefeitura é transferida para o parque que abriga desalojados e prefeito percorre os bairros alagados para orientar resgates
O Rio Acre ultrapassou na segunda-feira o nìvel de 14 metros, que é o limite do tranpordamento na capital, Rio Branco, e continuou subindo. A cheia modificou a vida de toda cidade, com famìlias e mòveis sendo retirados das casas e levados para abrigos. O prefeito Marcus Alexandre Viana tambèm transferiu a Prefeitura. Mudou seu gabinete para o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, no 2º Distrito da capita, de onde coordena diretamente os trabalhos de resgate, montagem de abrigos e providëncias possìveis diante das àguas que avançam.
O Parque é o principal maior abrigo para as famìlias resgatadas, com mais de mil pessoas contabilizadas atè terça, um dia de pänico para a populaçáo ao ver o rio subir mais um metro, passando dos 16. Do abrigo, o prefeito segue para cada novo bairro alagado, orientando as famìlias. Sò no abrigo, estáo pessoas retiradas de 19 bairros.
A cheia desespera tambèm os habitantes dos municípios de Brasileia, Epitaciolândia e Xapuri. A imprensa exibiu imagens da Casa e do Museu Chico Mendes, que sáo pontos històricos e turìsticos visitados por gente de todo mundo, esvaziada âs pressas e em seguida tomada pelas àguas. E isso deixa Rio Branco em constante monitoramento.
A gente não pode esperar. Por exemplo, a decisão de ter mais boxes, mais estrutura eu tenho que ter a informação dos bairros. E a melhor forma de saber o que está acontecendo é estar pessoalmente nos bairros para isso e para mobilizar mais pessoas”, diz.
Mudar o gabinete para o parque, de acordo com o perfeito, è devido a necessidade de tomar decisóes imediatas, sabendo que a situaçáo tende a piorar. Pode vir “uma cheia igual ou superior a de 2012“ disse, referindo-se ao drama que o estado enfrentou quando o Rio Acre chegou a 17, 66 metros, deixando cidades arrasadas, sem eletricidade e com milhares de desalojados, levando Rio Branco e Basileia a decretar calamidade pùblica. O prefeito agora jà decretou estado de emergência e espera contar com a ajuda do governo federal.
”É melhor estar preparado para o pior cenáriol”, disse Marcos ao Acre 24 Horas, l”Nós estamos aqui a jusante de Brasiléia. A gente recebe água de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, então quando a gente olha para Brasiléia e vê o município está passando pela maior alagação de sua história é a certeza de que o rio aqui vai continuar subindo. Essa água toda está vindo para Rio Branco e é por isso que nós estamos nos preparando. Pelo menos a 16,50 metros nós vamos chegar no cenário atual”, completa.
Redação CNTU
+ Notícias