Conferência global em Brasília discute segurança no trânsito

Nos dias 18 e 19 de novembro próximo, o Brasil sediará a maior discussão do planeta sobre segurança no tráfego e no transporte terrestre.
Chamada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), órgão vinculado a ONU, a 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito é voltada a aumentar o engajamento da comunidade internacional em torno das políticas, legislações, medidas e ações capazes de frear os fatores que causam, a cada ano, 1,2 milhão de mortes no mundo, além de traumas físicos em outras 50 milhões de pessoas, em decorrências de acidentes de trânsito, que atingindo principalmente os jovens, produzem um custo anual na ordem de 500 bilhões de dólares.
A Conferência será realizada no Centro de Convenções do Brasil em Brasília-DF, e terá como objetivo revisar o progresso feito pelos países membros na implementação do Plano Global para a Década de Ação para a Segurança do Trânsito (2011/2020).
A meta desse Plano é a de salvar cinco milhões de vidas no planeta por meio da adoção, pelos países comprometidos, de políticas, ações e legislações que aumentem a segurança nas vias, especialmente para pedestres, ciclistas e motociclistas que correspondem a metade das estatísticas de morte no trânsito, segundo a OMS.
Essa 2ª conferência foi convocada pela Assembleia Geral das Nações Unidas por meio da resolução “ Melhorando a Segurança Viária Global” adotada em 2014, que expressa a preocupação para com o fato de que somente 7% da população mundial está protegida por leis de trânsito adequadas.
A resolução, que também incentiva a inclusão da segurança no trânsito na Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, afirma que: “ A crise mundial de segurança no trânsito só poderá ser superada mediante uma colaboração multissetorial, mecanismos de financiamento públicos e privados, e uma cooperação da qual façam parte tanto os setores público e privado como a sociedade civil, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, o mundo acadêmico, associações profissionais, organizações não-governamentais, entidades formadas por vítimas do trânsito e seus familiares, grupos de jovens e meios de comunicação”.
Para mais informações acesse: www.roadsafetybrazil,com.br
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