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25/11/15

Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher

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O mundo comemora nesta quarta-feira uma data muito importante na luta pela igualdade de gênero, o 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher! Data criada em 1981, no 1º Encontro Feminista da América Latina e Caribe em Bogotá, na Colômbia.
 


A data também é uma homenagem as três irmãs Mirabel, “Las Mariposas”, que foram brutalmente assassinadas pela ditadura na República Dominicana. A ONU reconheceu a data em 1999.Neste período, diversas organizações de mulheres, sindicatos e centrais promovem campanhas educativas e ações para combater a violência contra todas as mulheres, reunidas na campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que começou em 20 de novembro último. A CNTU também une esforços no combate a toda e qualquer violência contra a mulher. Em meio ao fortalecimento de ideias fundamentalistas, que têm tentado violar direitos já conquistados, com leis e políticas aviltantes, é mais do que necessário que unamos nossas forças, denunciando as violências. A chamada Primavera das Mulheres tem mostrado nas ruas toda a força e importância da mobilização das organizações sociais e sindicais.

Entre 1980 e 2013, o machismo matou no Brasil mais de 106 mil mulheres. Cerca de cinco mulheres são espancadas a cada dois minutos, em 80% dos casos o agressor é o companheiro dela. Das vítimas de violência doméstica ou sexual atendidas em toda rede pública de saúde dois terços são mulheres. Em 2014, 23.630 mulheres estupradas foram atendidas no SUS, são 64 por dia. Ano passado, o Disque 180 recebeu perto de meio milhão de denúncias de violência contra as mulheres, sendo quase 52% física. Somente no primeiro semestre de 2015, a central realizou 364.627 atendimentos.

Estes e outros dados podem ser acessados nos recentes dossiê sobre o assunto produzido pelo Instituto Patrícia Galvão, no Mapa da Violência contra as Mulheres no Brasil, e no Balanço do Disque 180 da Secretaria de Políticas para as Mulheres.

A violência contra as mulheres tem muitas facetas. Ela pode ser física, psicológica, simbólica, patrimonial, etc. As maiores vítimas são as jovens e negras. Mas há ainda as mulheres lésbicas, bissexuais, transexuais e os homens transexuais. Esta parcela da população é alvo de crimes inaceitáveis cujo teor ultrapassa a misoginia como, por exemplo, o estupro ‘corretivo’. motivados pela lesbofobia, bifobia e transfobia. Isto sem contar com as barreiras que sofrem no acesso à educação, saúde, trabalho, e outros direitos civis e humanos.

Com informações da CUT e Católicas pelo Direito de Existir



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