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13/02/15

Carnaval é lugar de brincadeira, não de violência!

União Brasileira de Mulheres faz campanha contra a violência no carnaval. Brincar e festajar, com respeito e sem violência é o alerta da entidade. Ação se soma a várias outras iniciativas para evitar agressões contra a mulher e, também, alertar para

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Vários estados brasileiros estão lançando campanhas de conscientização para alertar os foliões de que carnaval não combina com violência.

Em parceria com a ONU Brasil, a Secretarias de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR) e do Rio de Janeiro (SPM-Rio) traça uma rota da paquera sem abordagens agressivas e apresenta conteúdos para a internet e para os públicos do Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.

No clima da diversão carnavalesca e da paquera, a campanha “Neste carnaval, perca a vergonha, mas não perca o respeito” chama a atenção de foliãs e foliões sobre a importância de manter a festa livre de assédio e violência. Ao slogan principal, somam-se os comandos “Neste carnaval, perca a vergonha. Denuncie. Ligue 180” e “Neste carnaval, perca a vergonha. Proteja-se. Use camisinha.”

A campanha orienta a população sobre como identificar atitudes violentas, o que fazer e quais os serviços existentes para esses casos e como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis, HIV e aids.

Em Salvador, o objetivo da campanha "Vá na moral ou vai se der mal" é diminuir os 623 casos de violência contra mulheres registrados em 2014.

Em Pernambuco, por exemplo, a campanha Violência contra colombina, catirina e caboclinha é coisa de outros carnavais, para previnir e combater a violência contra a mulher durante a folia.

 Embasada em diferentes abordagens, a estratégia prevê desde ações orientadoras, com distribuição de materiais educativos, até a oferta de preservativos e anticoncepção, com a distribuição de pílulas do dia seguinte. Além disso, haverá um reforço nas delegacias especializadas e polo fixo de orientação próximo a Praça do Arsenal, no Bairro do Recife. Os polos de folia no carnaval do estado, nos municípios de Bezerros, Nazaré da Mata, Arcoverde, Triunfo e Pesqueira também vai receber reforço na distribuição de camisinhas e anticonceptivos.

Além de orientar as mulheres, a campanha segue a perspectiva de mudança da cultura de agressões naturalizada em Pernambuco, conscientizando os agressores de que a violência contra a mulher é crime e dá cadeia.

Durante o carnaval 2014, que aconteceu entre os dias 1º e 5 de março, 481 casos (tentados ou consumados) de violência contra a mulher foram registrados em boletins de ocorrência. O maior número de episódios (209) foi por lesão corporal por violência doméstica/familiar, seguido por ameaças de violência (189 casos).

As mulheres que forem vítima do beijo forçado, que apesar de proibido ainda acontece, sobretudo em Olinda, devem procurar a polícia. A orientação é que os agentes estejam atentos aos casos deste tipo, prontos para flagrar e deter quem cometer essa forma de violência. O beijo forçado está enquadrado no artigo 213 do Código Penal Brasileiro, assim como o estupro, e quem for pego praticando o crime pode ficar até 10 anos na cadeia.

Fenafar



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