Brasil tem mais médicos, mas distribuição ainda é desigual

A desigualdade entre os setores público e privado precisa ser revista. Esse é o grande desafio para o sistema de saúde que se quer universal’, afirma coordenador de pesquisa da Medicina da USP
Assim como nas edições de 2011 e 2013, a pesquisa Demografia Médica do Brasil 2015, da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), constatou que a maior quantidade de médicos (432 mil registros) no País não reflete na distribuição dos profissionais em todas regiões. Ao contrário, a concentração geográfica de médicos permanece, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste e nas capitais dos estados dessas regiões.
A novidade da edição de 2015 é apresentar a distribuição de médicos em municípios agrupados por estratos populacionais. A pesquisa revela que as 39 cidades do Brasil com mais de 500 mil habitantes concentram 29,4% da população e 60,9% de todos os médicos do País. Uma média de 4,25 profissionais a cada 1.000 habitantes. Lembrando que o Brasil possui 5.570 municípios.
“Esse dado demonstra que temos uma grande quantidade de médicos concentrada a favor de menor parcela da população”, destaca o professor Mário Scheffer, coordenador da pesquisa e atualmente, vice-presidente da Abrasco.
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