Fenafar defende gestão compartilhada do SUS

A proposta tem base nas resoluções da 15ª Conferência Nacional de Saúde e foi levada ao Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi o grande motivo de preocupação dos gestores reunidos em Fortaleza, na quarta-feira (01), para a abertura do XXXII Congresso Nacional das Secretarias Municipais de Saúde.
Protestos e cobranças foram motivados pelas declarações do ministro da Saúde, Ricardo Barros, que indicaram a intenção de diminuir o SUS e ampliar o setor privado de planos e seguros de saúde. Presente no evento, ele precisou se explicar e desmentiu afirmações. “Em momento algum eu falei aquilo!", disse o ministro, que no entanto reafirmou sua proposta de "adequar a capacidade do Estado em manter e ampliar os direitos de todos”.
O presidente da Fenafar e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Ronald Santos, disse que a simples declaração de uma possível revisão no tamanho do SUS já liga um alerta naqueles que prezam pela saúde pública. Ao finalizar sua exposição, Ronald: “Não existe SUS sem democracia. E não existe democracia sem SUS”.
O evento foi voltado a apontar e defender melhorias na política pública de saúde. Para contribuir, Fenafar apresentou documento baseado nas resoluções da 15ª Conferência Nacional de Saúde. O documento destaca que "precisamos aprimorar e fortalecer a gestão compartilhada [do SUS] nas regiões, considerando as especificidades regionais, com ampla responsabilidade dos entes federativos, oferecendo aos cidadãos o cuidado integral e de qualidade. Isso é estratégico para a gestão do SUS". Em seu documento, a Fenafar reitera a importância de se realizar a 1ª Conferência Nacional de Vigilância em Saúde.
Redação CNTU, com Fenafar
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