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20/07/16

Centrais unidas em protesto contra juros altos

Entidades realizaram manifestação na manhã da terça-feira (19/7) contra a alta taxa de juros, há um ano em 14,25%, imposta pelo Banco Central.

 

As CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSB e CTB reuniram na manhã desta terça (19) dirigentes e ativistas de várias categorias profissionais em protesto contra o atual patamar dos juros, fixados em 14,25% há um ano. A manifestação ocorreu em frente à sede do Banco Central, na avenida Paulista, na região central de São Paulo.

O ato selou a retomada das ações unitárias das Centrais Sindicais, que promovem uma ampla plenária no próximo dia 26 (terça-feira), no bairro da Liberdade, para organizar uma paralisação nacional contra as medidas recessivas e apresentar calendário de mobilização.

“Estamos nos articulando há pelo menos um mês para pensar esse calendário de lutas para o segundo semestre”, conta o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), ressaltando a importância do ato unitário envolvendo todas as Centrais.

O encontro programado para a semana que vem, com presença de sindicalistas de todo o País, deve aprovar um documento com propostas para temas como reforma da Previdência, crescimento econômico e alternativas à sanha patronal por flexibilizar direitos da CLT.

“Espero começar a próxima reunião com uma vaia coletiva ao presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria)”, diz Juruna, ironizando a proposta de Robson Andrade de aumentar a jornada de trabalho para 80 horas semanais.

Especulação
Sérgio Nobre, secretário-geral da CUT, aponta que juro alto é péssimo para o investimento na produção e ótimo para especuladores e rentistas. “Quanto maior forem os juros, mais se inibirá o investimento. Num momento em que precisamos gerar empregos, chega a ser perversa a transferência de recursos da produção para os bancos”, destaca.

“Os juros altos só favorecem o setor financeiro e isso vem ocorrendo há muito tempo. Diante dessa situação, setor produtivo e trabalhadores acabam como reféns dessa política, cujas principais consequências são a interferência na capacidade de produção e o fechamento de postos de trabalho”, completa Alvaro Egea, secretário-geral da CSB.

Fonte: Agência Sindical



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