Servidores da saúde fazem ato unificado no DF
Às portas do Palácio do Buriti, médicos, odontologistas e trabalhadores da saúde cobram hoje os atrasados e melhoria nos hospitais do Distrito Federal
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Unificando todas as categorias da saúde na cobrança do pagamento de 13º e horas extra aradados, um ato público mobiliza nesta manhã de quarta-feira o servidores do Governo do Distrito Federal (GDF), em frente ao Palácio do Buriti e nas cidades de Ceilândia e Gama. O movimento visa, aumentar a pressão para que o governo regularize as pendências financeiras com os servidores..
O ato ocorre um dia após a Secretaria de Saúde do Distrito Federal pedir à Procuradoria-Geral do DF um ofício que solicite à Justiça o fim da greve ou que ao menos 70% do efetivo retornem ao trabalho ainda nesta semana. Em nota, a Secretaria disse que "reconhece que a paralisação dos servidores é legítima, mas entende também que a realização de uma greve nestas circunstâncias coloca em risco a vida de muitos pacientes". A Procuradoria-Geral do DF deve analisar o ofício na tarde desta quarta-feira (14).
Grande parte dos servidores está em greve desde sexta-feira (9). Os médicos fizeram indicativo de greve para a próxima sexta (16), e até lá farão esforços para que o que o GDF apresente um cronograma para quitar salários e benefícios.
O vice-presidente do Sindicato dos Médicos do DF (SindMed-DF), Carlos Fernando da Silva, explica que os profissionais estão preocupados com as condições de trabalho e qualidade do serviço de saúde, afetadas pela crise financeira do GDF. Por isso, nesta quarta-feira à noite, o SindMed-DF sediará uma reunião das várias entidades médicas para avaliar o quadro de funcionamento das unidades. "O objetivo da reunião é fazer um levantamento dos problemas nos hospitais e nos equipamentos de saúde e do que é preciso para resolvê-los". Devem participar da reunião toda a diretoria do Sindicato, a Associação Mèdica de Brasília, a Academia de Medicina, o Conselho Federal de Medicina e o Ministério Público.
Dentro do calendário dos servidores da saúde, a quinta-feira (15) será decisiva para os rumos do movimento. "Vamos nos reunir com o governador para que ele apresente um cronograma concreto de pagamentos". Caso isso não aconteça, ou as alternativas não forem acatadas pelos servidores, o passo seguinte serão as assembleias do movimento grevista. O SindMed-DF poderá aderir à greve no dia seguinte.
Redação CNTU
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