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12/01/15

Em reunião na segunda quinzena, sindicalistas devem pressionar governo

Mudanças nos benefícios trabalhistas e perspectivas econômicas preocupam trabalhadores. Para presidente da CTB, movimento sindical não pode abrir mão das conquistas

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Após anunciar medidas que alteram o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários como o seguro-desemprego, abono salarial e auxílio-doença, o governo pretende se reunir com lideranças do movimento sindical para debater as mudanças. O encontro, que terá a presença do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, deverá ocorrer na segunda quinzena deste mês.

De acordo com nota divulgada à imprensa pela Secretaria-Geral, a reunião servirá para o governo “esclarecer e discutir com os dirigentes” as medidas. Ainda segundo a assessoria da pasta, Rossetto afirmou que não haverá redução dos direitos dos trabalhadores e as medidas visam a corrigir distorções e garantir a manutenção de políticas de proteção social.

Balde de água fria
No dia 30 de dezembro, duas medidas provisórias foram enviadas ao Congresso Nacional definindo algumas mudanças nos benefícios. Para solicitar o seguro-desemprego pela primeira vez, por exemplo, o trabalhador precisa ter vínculo com a empresa por pelo menos 18 meses. Antes o prazo era de seis meses. O objetivo é incentivar que as pessoas busquem se inserir no mercado, diz o governo.

"A medida provisória com mudanças nos benefícios soou como um balde de água fria para os sindicalistas", diz o presidente da CTB, Adilson Araújo, ao avaliar que os primeiros indícios apontam um ano de muita complexidade, com tudo para um ajuste fiscal, com o governo fazendo todos os esforços para a construção da chamada austeridade monetária. Para ele,  isto pode resultar em cortes nos investimentos públicos e, consequentemente, em arrocho. "O mundo está diante de uma crise de grandes proporções, mas nós não podemos nos render ao discurso do mercado”, afirma.

Para Araujo o primeiro grande teste de força do novo governo de Dilma Rousseff  é o de não romper com os movimentos sociais. “O preço que a classe trabalhadora pode pegar em defesa do governo é lutar pela estabilidade, mas não podemos abrir mão de nossas conquistas. Precisamos pressionar o governo para estar cada vez mais próximos dos anseios da população", alertou.

 

Com Agência Brasil e Portal CTB

 



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