Ato contra reforma da Previdência
Foi em São Paulo e reuniu mais de 30 mil pessoas, segundo os organizadores.
O Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi) e a Força Sindical realizaram na quarta-feira (25/01), em São Paulo, um grande ato em defesa dos trabalhadores, aposentados e contra a reforma da Previdência. O evento, realizado no feriado de aniversário de 463 anos da Capital, reuniu cerca de 30 mil pessoas na rua do Sindicato, no Centro.
O protesto foi marcado por críticas à reforma neoliberal proposta por Temer, principalmente quanto ao item que impõe a idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres possam ter acesso à aposentadoria, à regra dos 49 anos de contribuição para receber o benefício integral, além do fim do acúmulo de benefícios, entre outros.
A Agência Sindical ouviu o presidente do Sindnapi, Carlos Andreu Ortiz. Ele afirma: "O fim do acúmulo arrocha ainda mais quem já recebe pouco. A viúva que recebe aposentadoria de um salário mínimo e a pensão do marido terá de optar por um dos benefícios. Isso é cruel e desumano”. E conclui: “A reforma é um duro golpe".
Além das lideranças dos aposentados, estiveram presentes sindicalistas e autoridades, entre elas o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Miguel Torres; o presidente da Força Sindical e do Solidariedade, deputado federal Paulo Pereira da Silva; o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP); e o presidente estadual da Força, Danilo Pereira da Silva.
Mobilização - Os parlamentares assumiram o compromisso de uma ação conjunta na Câmara, para tentar barrar a proposta da maneira que está. Os organizadores avaliam que o ato fortaleceu a resistência às maldades. Eles pretendem organizar caravanas a Brasília, a fim de conversar com os parlamentares e acompanhar o trâmite da matéria.
O evento, que também comemorou o Dia Nacional do Aposentado (24 de janeiro), sorteou três carros zero Km e o público foi brindado com shows de astros populares.
Reforma trabalhista
Antônio Augusto de Queiroz, diretor do Diap, analisa as possibilidades de trâmite para a reforma trabalhista. As Centrais reivindicam que não haja urgência. Amanhã: no boletim Repórter Sindical.
Comunicação CNTU
Notícia do boletim da Agência Sindical
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