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23/02/17

Bloco dos juros baixos 'desfila' na avenida Paulista

As Centrais Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB realizaram nesta quarta (22) mais um ato para pressionar pela redução da taxa selic.

Foto: Força SindicalFoto: Força Sindical

 

A manifestação em frente ao Banco Central, em São Paulo, na Avenida Paulista, ontem (22/2), teve o objetivo de pressionar o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir a taxa básica de juros de forma mais acentuada. Atualmente, a taxa Selic mantém o juro real no Brasil como o mais alto do mundo.

Em um protesto bem humorado, os sindicalistas levaram para a avenida Paulista o “Bloco dos Juros Baixos”. No ato, acompanhado pela bateria da Escola Imperador do Ipiranga, eles exibiram faixas e cartazes condenando a política de juros altos e a reforma da Previdência.

Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), apesar de irreverente, o protesto traz uma mensagem muito séria. "É preciso baixar esses juros urgente. Oficialmente o Brasil tem hoje mais de 12 milhões de desempregados. Isso é o mesmo que dizer que toda a população de São Paulo não tem emprego. Esse quadro tem de ser revertido; mas com juros altos não dá", explica.

O vice-presidente dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região, Josinaldo José de Barros (Cabeça), destaca: "O Brasil pratica os juros reais mais altos do mundo. Isso asfixia a produção, promove o desemprego e transfere renda pra quem não trabalha, que são os especuladores”.

O protesto foi encerrado com um “desfile” pela avenida Paulista, do Banco Central até o escritório da presidência da República.

Selic
Ontem, o Copom reduziu a taxa Selic em apenas 0,75 ponto percentual. Uma redução "muito tímida e frustrante", classificou a Força Sindical em nota divulgada em seu portal na internet.

O Banco Central iniciou o ciclo de reduções na Selic em outubro do ano passado, com um corte de 0,25 ponto percentual, baixando a taxa para 14% ao ano. Foi o primeiro corte em quatro anos. Na última reunião de 2016, em novembro, houve novo corte de 0,25 ponto, resutando em uma taxa de 12,25% ao ano.  No entanto, economistas criticam a tímida redução.


Com informações da Agência Sindical



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