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02/03/17

Nutricionistas fazem ação na Alesp para cobrar reajuste

Nutricionistas fazem ação na Assembleia Legislativa de São Paulo para cobrar reajuste salarial da categoria, na rede pública estadual. Salário está muito abaixo do piso da categoria, que é de R$ 2.800.

Foto: Agência BrasilFoto: Agência Brasil

O Governo do Estado se recusa a aumentar os salários das Nutricionistas que atendem a Merenda Escolar da rede pública do Estado de São Paulo. A Secretaria de Educação alega que as nutricionistas estavam cientes do salário de R$1.269,00 no momento da inscrição ao concurso público e da contratação. É verdade! Mas elas receberam informações de que os seus salários seriam corrigidos, o que não ocorreu até agora.

As profissionais estão desapontadas com a postura do Governo do Estado, que desvaloriza a categoria, pagando um valor incompatível com as responsabilidades da função.

De acordo com o Sindicato dos Nutricionistas do Estado de São Paulo (Sinesp), as crianças atendidas são as mais afetadas pela postura do governo. A categoria reivindica pelo menos o pagamento do piso, que é de R$ 2.800,00. Mas o governo diz que não pode pagar. Estamos falando do Estado mais rico da Federação.

A diferença entre o salário recebido e o sugerido pelo Sinesp é de R$1.531,00. Se multiplicarmos pelas servidoras ativas, são R$ 67.364,00 que o Estado teria que desembolsar, por mês. Num ano, o valor se aproxima de R$ 875.732,00 contando com o 13º salário.

"Constatamos que é perfeitamente possível para um Estado que arrecada mais de R$ 751.000.000.000,00 por ano, segundo o Impostômetro da Associação Comercial do Estado de São Paulo. Isso representa 37,48% da arrecadação total do Brasil. Em dezembro de 2016, o Sinesp enviou cartas a todos os 94 deputados estaduais de São Paulo e aos 68 deputados federais e senadores eleitos pelo Estado de São Paulo", diz uma nota no site do sindicato.

A carta entregue no ano passado explicava a situação das nutricionistas, o empenho do Sinesp em defender um salário justo e compatível com a importância da atividade e pede a ajuda de todos os deputados.

A deputada estadual Márcia Lia (PT) questionou formalmente o governo, que respondeu com a seguinte justificativa:“Os nutricionistas que trabalham na elaboração dos cardápios da merenda escolar da Rede Estadual não poderão ter reajustes nos vencimentos nem equiparação salarial como os demais profissionais da categoria. Em resposta ao requerimento de informação 237/2016 de autoria da deputada Márcia Lia, o secretário de Educação, José Renato Nalini, explicou que esses servidores foram contratados como Agentes Técnicos de Assistência à Saúde e, portanto, não estão ligados à área de Nutrição.”

Para Ernane Silveira Rosas, essa educação nutricional (fornecida pelos profissionais da merenda) chega aos pais e abrange toda a sociedade. Em decorrência da postura do Governo Estadual, muitas escolas estão sem nutricionistas e as crianças sem atendimento, sem uma refeição adequada e balanceada.

O sindicato enviou novas cartas a todos os Deputados Estaduais e Federais do Estado de São Paulo para pressionar o governo a adequar o salário às responsabilidades que elas assumiram. De acordo com Rosas, muitos parlamentares já retornaram oferecendo apoio à categoria.



com informações do Sinesp



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